Memórias e experiências para além da exposição: (re)visitar o passado no Museu do Aljube
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.4000/midas.4211 |
Resumo: | O presente artigo resulta de uma pesquisa etnográfica realizada no Museu do Aljube – Resistência e Liberdade (Lisboa). Constituindo à data da sua abertura (2015), um museu inédito no contexto museológico português, procurou-se compreender os significados entretecidos por quem motiva processos de patrimonialização de locais como o do Aljube, por quem os experienciou durante a ditadura e por quem os visita hoje, em democracia. Metodologicamente, privilegiou-se o uso de observação participante, tendo sido acompanhadas cerca de 30 visitas orientadas e conduzido um conjunto de entrevistas semiestruturadas a visitantes. Este artigo centra-se especificamente no modo como, para além da sua exposição, o Museu do Aljube pode ser perspetivado como um espaço de evocação de memórias e de subjetividades, não apenas para os antigos presos políticos e aqueles que resistiram contra a ditadura, mas também para quem o visita e encontra um espaço de partilha – e, por vezes, de procura – das suas memórias pessoais e familiares, bem como dos seus entendimentos sobre o passado e a forma como este é usado no presente. |
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Memórias e experiências para além da exposição: (re)visitar o passado no Museu do AljubePortuguese dictatorshipAljube Museummemory museumsmuseum visitorspolitical prisonMuseu do Aljubemuseus de memóriavisitantes de museusprisão políticaditadura portuguesaO presente artigo resulta de uma pesquisa etnográfica realizada no Museu do Aljube – Resistência e Liberdade (Lisboa). Constituindo à data da sua abertura (2015), um museu inédito no contexto museológico português, procurou-se compreender os significados entretecidos por quem motiva processos de patrimonialização de locais como o do Aljube, por quem os experienciou durante a ditadura e por quem os visita hoje, em democracia. Metodologicamente, privilegiou-se o uso de observação participante, tendo sido acompanhadas cerca de 30 visitas orientadas e conduzido um conjunto de entrevistas semiestruturadas a visitantes. Este artigo centra-se especificamente no modo como, para além da sua exposição, o Museu do Aljube pode ser perspetivado como um espaço de evocação de memórias e de subjetividades, não apenas para os antigos presos políticos e aqueles que resistiram contra a ditadura, mas também para quem o visita e encontra um espaço de partilha – e, por vezes, de procura – das suas memórias pessoais e familiares, bem como dos seus entendimentos sobre o passado e a forma como este é usado no presente.This paper is the result of ethnographic research carried out in the Aljube Museum – Resistance and Freedom (Lisbon). At the time of its opening (2015), the Aljube Museum was unprecedented in the Portuguese museological context. The research sought to understand the meanings woven by those who motivate processes of patrimonialization of places like the Aljube, those who experienced them during the dictatorship, and those who visit them today, in democracy. Methodologically, I privileged the use of participant observation, including 30 guided tours and a set of semi-structured interviews with visitors. This article focuses specifically on how, beyond its exhibition, the Aljube Museum can be seen as a space for evoking memories and subjectivities, not only for former political prisoners and those who resisted the dictatorship, but also for those who visit it and find a space for sharing, and even searching for their personal and familial memories, as well as their understandings of the past and how we engage with it in the present.MIDASCIDEHUS - Centro Interdisciplinar de História Culturas e Sociedades da Universidade de Évora2023-07-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.4000/midas.4211https://doi.org/10.4000/midas.4211URI:https://journals.openedition.org/midasreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://journals.openedition.org/midas/4211urn:doi:10.4000/midas.4211Almeida, Joana Miguelinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-10T11:08:47Zoai:revues.org:midas/4211Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-07-10T11:08:47Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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