Perceção do tempo : estimação do tempo em músicos profissionais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/11621 |
Resumo: | Este estudo investigou a diferença de tempo prospetivo de estimações temporais verbais existentes entre músicos profissionais e não músicos para durações iguais. Esperava-se que os músicos profissionais tivessem um melhor desempenho. No estudo participaram 16 músicos profissionais e 16 não músicos que tiveram muito pouco ou nenhum contacto com a música ao longo da vida. Foi utilizada uma tarefa comportamental computadorizada para medir a precisão da estimação temporal, através da modalidade auditiva, bem como a quantidade de subestimações e sobrestimações. A tarefa temporal era acompanhada por uma tarefa não temporal simultânea para evitar os efeitos de contagem internos dos participantes. Para explorar os resultados procedeu-se a uma análise estatística através de comparação de médias e associações entre variáveis. Os resultados das diferenças entre os dois grupos foram estatisticamente significativos e indicaram que os músicos profissionais foram mais precisos a estimar os intervalos de tempo do que os não músicos. A maior quantidade de erros temporais deveu-se a subestimações, tanto nos músicos como nos não músicos. Estes resultados apoiam as descobertas relativas às diferenças cerebrais funcionais e estruturais entre músicos e não músicos, bem como os estudos que relatam que o tempo parece passar a uma velocidade mais rápida quando se está ocupado com uma tarefa. O treino intensivo de música ao longo da vida pode melhorar a capacidade de estimação de tempo, permitindo um melhor desempenho nas capacidades de gestão de tempo e organização da vida diária. |
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Este estudo investigou a diferença de tempo prospetivo de estimações temporais verbais existentes entre músicos profissionais e não músicos para durações iguais. Esperava-se que os músicos profissionais tivessem um melhor desempenho. No estudo participaram 16 músicos profissionais e 16 não músicos que tiveram muito pouco ou nenhum contacto com a música ao longo da vida. Foi utilizada uma tarefa comportamental computadorizada para medir a precisão da estimação temporal, através da modalidade auditiva, bem como a quantidade de subestimações e sobrestimações. A tarefa temporal era acompanhada por uma tarefa não temporal simultânea para evitar os efeitos de contagem internos dos participantes. Para explorar os resultados procedeu-se a uma análise estatística através de comparação de médias e associações entre variáveis. Os resultados das diferenças entre os dois grupos foram estatisticamente significativos e indicaram que os músicos profissionais foram mais precisos a estimar os intervalos de tempo do que os não músicos. A maior quantidade de erros temporais deveu-se a subestimações, tanto nos músicos como nos não músicos. Estes resultados apoiam as descobertas relativas às diferenças cerebrais funcionais e estruturais entre músicos e não músicos, bem como os estudos que relatam que o tempo parece passar a uma velocidade mais rápida quando se está ocupado com uma tarefa. O treino intensivo de música ao longo da vida pode melhorar a capacidade de estimação de tempo, permitindo um melhor desempenho nas capacidades de gestão de tempo e organização da vida diária. |
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