FLORESTA: uma riqueza mágica (?) Revisitação de um diálogo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vareta, Nicole Devy
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Alves, Jorge Fernandes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://ojs.letras.up.pt/index.php/GETUP/article/view/3075
Resumo: Aprendemos desde miúdos que a floresta era, em vários sentidos, uma riqueza para Portugal. Os poetas laureados ajudavam a inculcar essa ideia, consagrando-lhe odes majestosas que circulavam nos livros escolares e ficavam no ouvido. Rituais como o «dia da árvore» criavam a responsabilidade cívica de sermos militantes pela floresta.Também por isto, os fogos atuais ou determinadas políticas florestais surgem a todos como uma desolação, flanqueando uma componente determinante das nossas potencialidades. Porque aprendemos que a floresta portuguesa não é exatamente um dom da natureza, mas sim uma obra gigantesca de muitas gerações, um produto humano de grande sedimentação histórica, que, com demasiada frequência e facilidade, se esboroa em poucos minutos. 
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