Caixas de Órgãos Portugueses Setecentistas: Exuberante Simbiose de Beleza e Técnica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Doderer, Gerhard
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://revistas.uminho.pt/index.php/forum/article/view/3372
Resumo: A organaria histórica portuguesa, apenas desde há umas duas ou três décadas, tem merecido uma maior atenção dos estudiosos nacionais e estrangeiros, que se dedicaram, desde então, a aspectos históricos, técnicos e músico-práticos do órgão de tubos em Portugal. Mais que meio milhar de órgãos construidos no decorrer dos passados quatrocentos anos por artesãos nacionais e estrangeiros conservam-se nas igrejas portuguesas continentais e insulares. Dife rentes em termos de representação numérica e até qualitativa em relação a diferentes épocas, remontam uns poucos órgãos a meados do século XVI. A grande maioria dos instrumentos, no entanto. teve a sua origem no século XVIII e nas primeiras décadas do século seguinte. Os órgãos históricos concentram-se hoje, de acordo com os pontos de focagem e as zonas de influência do antigo florescimento da música sacra e da arte organistica, no norte do país, nomeadamente na região de Braga, na área de Coimbra e de Lisboa, bem como no arquipélago dos Açores. A densidade da localização dos instrumentos conservados resulta, por um lado, da sua implantação histórica e por outro lado do diferente grau de intensidade das acções restauradoras (e/ou demolidoras} que recaíram sobre os espaços envolventes.
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