Entre dois impérios: viajantes britânicos em Goa (1800-1940)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/22289 |
Resumo: | De um lado, a Índia britânica, no auge do seu projecto imperial; do outro, a Índia portuguesa, em declínio acentuado. Para os viajantes britânicos dos séculos xix e xx, ir à «Índia do lado» significava transpor fronteiras espaciais e, sobretudo, temporais. Nesta época, a Índia portuguesa — e Goa em particular — sugeria aos ingleses duas perspectivas: tanto servia de lição histórica sobre os erros a evitar para manter a dominação colonial, como era a ruína-relíquia que nas mãos dos britânicos poderia tornar-se um centro de prosperidade. Em qualquer destas visões, Goa surgia como um lugar diferente, híbrido, com fronteiras fluidas entre o português e o indiano, e com abundantes sinais visíveis dessa mistura — na arquitectura, na música, na roupa, nas práticas religiosas, na língua, na cultura intelectual, no corpo.Duas viajantes‑‑escritoras, o príncipe de Gales, a mulher de um cônsul, vários governadores, reverendos anglicanos, diplomatas, militares, funcionários administrativos e cientistas — foram vários os britânicos que fizeram da sua viagem a Goa uma comparação entre dois impérios. |
id |
RCAP_93a2ba3a3ab707cd04029a2cb78e48a6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ul.pt:10451/22289 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Entre dois impérios: viajantes britânicos em Goa (1800-1940)Colonialismo portuguêsColonialismo britânicoGoa (Índia)De um lado, a Índia britânica, no auge do seu projecto imperial; do outro, a Índia portuguesa, em declínio acentuado. Para os viajantes britânicos dos séculos xix e xx, ir à «Índia do lado» significava transpor fronteiras espaciais e, sobretudo, temporais. Nesta época, a Índia portuguesa — e Goa em particular — sugeria aos ingleses duas perspectivas: tanto servia de lição histórica sobre os erros a evitar para manter a dominação colonial, como era a ruína-relíquia que nas mãos dos britânicos poderia tornar-se um centro de prosperidade. Em qualquer destas visões, Goa surgia como um lugar diferente, híbrido, com fronteiras fluidas entre o português e o indiano, e com abundantes sinais visíveis dessa mistura — na arquitectura, na música, na roupa, nas práticas religiosas, na língua, na cultura intelectual, no corpo.Duas viajantes‑‑escritoras, o príncipe de Gales, a mulher de um cônsul, vários governadores, reverendos anglicanos, diplomatas, militares, funcionários administrativos e cientistas — foram vários os britânicos que fizeram da sua viagem a Goa uma comparação entre dois impérios.Tinta-da-ChinaRepositório da Universidade de LisboaVicente, Filipa Lowndes2016-01-14T14:22:56Z20152015-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bookapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/22289porVicente, F. L. (2015). Entre dois impérios: viajantes britânicos em Goa (1800-1940). Lisboa: Tinta da China978-989-671-294-5info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-11-20T17:26:26Zoai:repositorio.ul.pt:10451/22289Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-11-20T17:26:26Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Entre dois impérios: viajantes britânicos em Goa (1800-1940) |
title |
Entre dois impérios: viajantes britânicos em Goa (1800-1940) |
spellingShingle |
Entre dois impérios: viajantes britânicos em Goa (1800-1940) Vicente, Filipa Lowndes Colonialismo português Colonialismo britânico Goa (Índia) |
title_short |
Entre dois impérios: viajantes britânicos em Goa (1800-1940) |
title_full |
Entre dois impérios: viajantes britânicos em Goa (1800-1940) |
title_fullStr |
Entre dois impérios: viajantes britânicos em Goa (1800-1940) |
title_full_unstemmed |
Entre dois impérios: viajantes britânicos em Goa (1800-1940) |
title_sort |
Entre dois impérios: viajantes britânicos em Goa (1800-1940) |
author |
Vicente, Filipa Lowndes |
author_facet |
Vicente, Filipa Lowndes |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Repositório da Universidade de Lisboa |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Vicente, Filipa Lowndes |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Colonialismo português Colonialismo britânico Goa (Índia) |
topic |
Colonialismo português Colonialismo britânico Goa (Índia) |
description |
De um lado, a Índia britânica, no auge do seu projecto imperial; do outro, a Índia portuguesa, em declínio acentuado. Para os viajantes britânicos dos séculos xix e xx, ir à «Índia do lado» significava transpor fronteiras espaciais e, sobretudo, temporais. Nesta época, a Índia portuguesa — e Goa em particular — sugeria aos ingleses duas perspectivas: tanto servia de lição histórica sobre os erros a evitar para manter a dominação colonial, como era a ruína-relíquia que nas mãos dos britânicos poderia tornar-se um centro de prosperidade. Em qualquer destas visões, Goa surgia como um lugar diferente, híbrido, com fronteiras fluidas entre o português e o indiano, e com abundantes sinais visíveis dessa mistura — na arquitectura, na música, na roupa, nas práticas religiosas, na língua, na cultura intelectual, no corpo.Duas viajantes‑‑escritoras, o príncipe de Gales, a mulher de um cônsul, vários governadores, reverendos anglicanos, diplomatas, militares, funcionários administrativos e cientistas — foram vários os britânicos que fizeram da sua viagem a Goa uma comparação entre dois impérios. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015 2015-01-01T00:00:00Z 2016-01-14T14:22:56Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/book |
format |
book |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10451/22289 |
url |
http://hdl.handle.net/10451/22289 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Vicente, F. L. (2015). Entre dois impérios: viajantes britânicos em Goa (1800-1940). Lisboa: Tinta da China 978-989-671-294-5 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Tinta-da-China |
publisher.none.fl_str_mv |
Tinta-da-China |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
mluisa.alvim@gmail.com |
_version_ |
1817548885741010944 |