Abordagem terapêutica da diabetes gestacional
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.1/13903 |
Resumo: | A Diabetes Gestacional é um subtipo de diabetes Mellitus caracterizado por uma anomalia da tolerância aos hidratos de carbono que clinicamente se reflete no aumento da glicémia, diagnosticada ou detetada pela primeira vez durante a gravidez. As suas complicações podem ser notórias não só para a mulher como para o feto. Em Portugal, a taxa de prevalência da diabetes gestacional aumentou significativamente nos últimos anos representando, atualmente, 7,2% da população parturiente do serviço nacional de saúde [1]. De facto, vários estudos referem que o aumento da idade e obesidade maternas, contribuem para o desenvolvimento da doença e representam dois fatores de risco para o seu desenvolvimento. Deste modo, estima-se que num futuro próximo, o número de mulheres afetadas por esta doença continue a aumentar. Nos últimos anos, várias investigações foram desenvolvidas com o intuito de apurar os mecanismos envolvidos na fisiopatologia da doença, a fim de se desenvolverem novas estratégias de prevenção e tratamento da doença. A utilização de inositol, probióticos e vitamina D são alguns dos novos compostos aplicados na prevenção da doença por possibilitarem um controlo glicémico adequado e impedirem o desenvolvimento da doença. Os resultados de vários estudos, no campo da terapêutica farmacológica, demonstram que a utilização de insulina de ação rápida pode ser considerada uma estratégia interessante na diabetes gestacional. Atualmente, o foco investigacional está direcionado para a avaliação da segurança a longo prazo dos fármacos antidiabéticos orais. O papel do farmacêutico pode ser útil não só na prevenção, tratamento e gestão da doença, como também na educação terapêutica do doente promovendo a sua integração no processo de tratamento. No entanto, é necessário realizar mais estudos com o objetivo de definir a intervenção farmacêutica e motivar os profissionais para que seja prestado um serviço de aconselhamento ao doente da melhor forma possível. |
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