Tratamento médico da tromboflebite superficial do membro inferior: heparina ou anti-inflamatórios?
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732012000500006 |
Resumo: | Objectivos: Clarificar qual a melhor terapêutica da tromboflebite superficial (TS) do membro inferior, com principal enfoque na comparação entre anti-inflamatórios (AINE) e heparina de baixo peso molecular (HBPM). Fontes de dados: Base de dados Pubmed, sites de medicina baseada na evidência, Direcção-Geral de Saúde, Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, MGFamiliar.net e Índex de Revistas Médicas Portuguesas. Métodos de revisão: Pesquisa de normas de orientação clínica (NOC), sistemas computorizados de apoio à decisão (SCAD), revisões sistemáticas (RS) e artigos originais, publicados entre Janeiro/2008 e Maio/2011, utilizando os termos MeSH: venous thrombosis; heparin, low-molecular-weight; anti-inflammatory agents. Para avaliar o nível de evidência, foi utilizada a escala Strength of Recommendation Taxonomy (SORT) da American Family Physician. Resultados: Foram obtidos 215 artigos, seleccionando-se uma NOC, um SCAD, uma RS e um ensaio clínico aelatorizado (ECA). As evidências sugerem que existe melhoria dos sintomas dos doentes com TS tratados com HBPM ou AINE em comparação com placebo, reduzindo a incidência de recorrências e complicações, sem diferenças no perfil de segurança a curto prazo (nível de evidência 2). Também destacam a anticoagulação como terapêutica de primeira linha (nível de evidência 2). A utilização simultânea de HBPM e AINE revelou maior eficácia no alívio sintomático do que a HBPM isolada num ECA (nível de evidência 2). Conclusões: A HBPM e os AINE são duas opções terapêuticas com evidências que suportam a sua utilização como primeira linha de tratamento (SOR B). A anticoagulação durante pelo menos 4 semanas está indicada sobretudo quando se identificam critérios de gravidade: proximidade anatómica do trombo com o sistema venoso profundo e factores de risco médicos para trombose venosa profunda (SOR B). São necessários mais ECA, sobretudo no que se relaciona com a opção por AINE ou HBPM ou a sua utilização simultânea, doses e duração de tratamento. |
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