Meningite Purulenta - Punção Lombar sim ou não ?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Prata, Filipa Martins
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Dias, Pita Groz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25754/pjp.2004.4964
Resumo: A razão deste artigo é definir a nossa posição em reJação à importância da punção lombar no diagnóstico de uma meningite purulenta. Nos últimos tempos surgiram correntes a propor abolir a punção lombar diagnostica, considerando-a desnecessária (o agente pode ser isolado de outros locais e podem usar-se outras técnicas de identificação) e até perigosa (herniação cerebral, paragem cardio-respiratória). Mas não há sinais clínicos patognomonicos de meningite, nem do agente etiológico,    o exame citoquimico do liquido cefaloraquidiano e o isolamento do agente permitem um diagnóstico etiológico preciso e definitivo e ainda efectuar um teste de sensibilidade aos antibióticos que permite instituir uma antibioticoterapia dirigida, avaliar a emergência de resistências e sua monitorização, a prescrição eventual de quimioprofilaxia aos contactos, uma vigilância em lermos de saúde pública, uma avaliação prognóstica e um seguimento adequado do doente.
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