Ansiedade e depressão durante o estado de emergência nacional por COVID-19: realidade numa Unidade de Saúde Familiar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santana,Marta Marques
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Gonçalves,Ana Margarida, Henriques,Daniela, Velho,Denise, Cardoso,João Magalhães, Antunes,Joana, Coimbra,Mariana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732021000600498
Resumo: Resumo Objetivos: Passaram alguns meses desde que foi confirmado o primeiro caso da doença COVID-19 em Portugal. A rápida progressão desta pandemia levou a diversas alterações no quotidiano dos utentes da Unidade de Saúde Familiar (USF) Santiago de Leiria, provavelmente com impacto na sua saúde mental. O objetivo deste trabalho é determinar os graus de ansiedade e depressão dos utentes da USF Santiago de Leiria durante o estado de emergência nacional. Tipo de estudo: Estudo transversal descritivo com componente analítica. Local: USF Santiago de Leiria. População: Utentes inscritos na USF Santiago de Leiria. Métodos: Estudo realizado através de um questionário online constituído por um inquérito sociodemográfico, a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão e uma questão relativa ao apoio social, enviado a 1.000 utentes da USF em 9 de abril de 2020 e válido para submissão de respostas até 1 de maio de 2020. Resultados: Dos 285 indivíduos que participaram, 47% apresentavam sintomas de ansiedade e 32% sintomas depressivos. Indivíduos do género feminino apresentaram níveis mais elevados quer de sintomatologia ansiosa quer de sintomatologia depressiva. Indivíduos com níveis mais baixos de escolaridade, desempregados e trabalhadores em lay-off apresentaram uma maior prevalência de ansiedade. Entre os inquiridos, 89,1% referiu ter o apoio social necessário. Conclusão: Este trabalho demonstra uma elevada prevalência dos sintomas de ansiedade e depressão, com maior expressão no sexo feminino. Desta premissa, novas estratégias de melhoria da saúde mental dos utentes poderão surgir e evitar ainda mais danos provocados pela COVID-19.
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