Tuberculose Infantil — Tuberculose Infecção

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carapau, João
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25754/pjp.1996.5841
Resumo: O que caracteriza a Infecção Tuberculosa (TB) é a possibilidade do bacilo ficar quiescente após um processo de infecção primária que, em maisde 90% dos casos, passa sem diagnóstico. O estado de TB infecção é potencialmente perigoso porque é da sua reactivação que vai resultar a TB doença,tanto no adulto como na criança, na qual são de temer formas extrapulmonares graves. O risco de uma TB infecção não tratada é tanto maior quanto mais baixo é o grupo etário: 43% em crianças com menos de 1 ano. Desde a décadade 50 que estudos com a isoniazida (INH) confirmaram a justeza de uma terapêutica para a TB infecção. A TB infecção da criança pode ser classificadade: recente (viragem há menos de 2 anos), antiga (viragem há mais de 2 anos) ou em tempo indeterminado. Segundo o autor, todas estas formas devemser objecto de tratamento porque em todas existe o risco de reactivação. As condições que favorecem esta reactivação são inúmeras em Pediatria eapontadas pelo autor. Nos países desenvolvidos, há consenso quant à necessidade de tratar a TB infecção mas existe menor uniformidade nos esquemas a usar do queno tratamento da TB doença. O autor recomenda a associação de isoniazida (INH) + rifampicina (RMP) durante 4 meses. O tratamento apenas comINH durante 9 meses parece-lhe perigoso ao usar a monoterapia num país de alta prevalência. O uso de uma associação tripla INH + RMP + PZA(pirazinamida) durante 2 meses considera-a desajustada por excessiva quanto ao número de antibacilares e perigosamente curta na duração necessáriapara esterilizar os focos infecciosos profundamente situados em vários orgãos.
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