A informação e o uso do crack na escola: o caso da Escola Municipal Amélia Rodrigues, Monte Gordo, Camaçarí

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matos, Vera Lúcia Gomes de
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/6625
Resumo: O presente trabalho é o resultado do estudo realizado com quarenta alunos do Ensino Fundamental II e com um grupo de dez educandos, que são usuários e ex-usuários de crack, do Ensino Fundamental II, na Educação de Jovens e Adultos (EJA), na faixa etária de 10 até 60 anos, da Escola Municipal Amélia Rodrigues de Monte Gordo, Distrito Municipal de Camaçari, Bahia, Brasil. Este enfoca em como a relevância da Informação, antes do acesso ao crack, pode evitar e controlar a disseminação do seu consumo na Escola, e, como a construção e aceitação da Informação pode incentivar o desenvolvimento do sentimento resiliente contra a sua utilização. A pesquisa se baseia no método qualitativo e na teoria participativa de Paulo Freire, Humberto Romesin Maturana e Francisco Javier Garcia Varela, assim como, em seus fundamentos teórico-pedagógicos, sendo que para a sua coleta de dados foi utilizado um questionário fechado aplicado com todo alunado e uma entrevista, sendo que, para os educandos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) foi aplicado este mesmo questionário somado com uma entrevista, quais deram as evidências da falta de informação sobre o crack e seus efeitos, antes do seu consumo, na escola. Congrega-se a esta pesquisa a formação do grupo de exercícios, designado como Roda da Palavra, onde os educandos praticam a Língua Portuguesa, através da aplicação de exercícios da leitura textuais de linguagem verbal e não verbal, formação de palavras, frases e elaboração de textos sobre o crack, objetivando a criação de uma cartilha contendo escritos de suas histórias experimentais e vivenciais com o crack, para que ela seja publicado na Escola e na comunidade, como mediador de informações reflexivas e preventivas sobre os efeitos devastadores da droga em questão e suas consequências sociais, culturais, psicoemocionais, fisiológicas e cognitivas.
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