Estudo da sonolência e da fadiga em tripulantes de cabine de uma companhia aérea portuguesa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brandão, Maria Serra, 1983-
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/10337
Resumo: Tese de mestrado, Ciências do Sono, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
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spelling Estudo da sonolência e da fadiga em tripulantes de cabine de uma companhia aérea portuguesaSonolênciaTripulantes de cabineTrabalho por turnosFadigaEscala de Sonolência de EpworthTeses de mestrado - 2014Tese de mestrado, Ciências do Sono, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014A aviação comercial é um sector onde os riscos associados à sonolência e à fadiga têm merecido especial atenção devido à relação estreita entre estes fenómenos e a segurança. Com a presente investigação procurou-se estudar a sonolência e a fadiga subjectiva numa amostra de Tripulantes de Cabine de uma companhia aérea portuguesa, com o objectivo de analisar a prevalência e a gravidade destes fenómenos nesta população específica de trabalhadores por turnos. Através de uma primeira validação da Escala de Sonolência de Epworth (ESE), para a população geral portuguesa, foi possível fazer uma análise comparativa da sonolência entre dois grupos com horários sono-vigília diferentes devido ao tipo de trabalho (regular e turnos). A média da ESE da amostra de 500 portugueses (grupo controlo – trabalho regular) foi 8,57±4,06, e dos 203 tripulantes de cabine (TC) (grupo de estudo – turnos irregulares) foi 11,79±4,57 (p=0,000). A prevalência de sonolência patológica (ESE ≥ 10) no grupo controlo foi 43%, e nos TC foi 70,4%, esta diferença foi significativa (p=0,000). A média da Escala de Intensidade da Fadiga (EIF) na amostra dos TC foi 4,89±1,15, um valor equivalente a médias obtidas noutros estudos de pacientes com esclerose múltipla (4,8), lúpus eritematoso sistémico e distúrbio do sono (4,7). A prevalência de fadiga patológica (EIF > 3) nesta amostra foi extremamente elevada (92%). A fadiga manifestou-se de forma diferente nas duas frotas, tendo sido mais elevada nos TC de médio-curso acordados há menos horas (5,07), e elevada também nos TC de longo-curso após longos períodos de vigília (5,05). O presente estudo sugere que a fadiga e a sonolência subjectiva são dois fenómenos distintos, e que ambos merecem ser devidamente avaliados e proactivamente geridos para minorar os riscos associados a estes, neste contexto específico de trabalho.Sleepiness and fatigue have become major concerns in modern aviation operations due to the risks related to performance impairment and alertness deficits, which can seriously compromise safety. Sleep loss, circadian disruption and long duty cycles are all common factors in aviation, and unless well managed, will result in health risks and unintentional safety breaches due to high levels of fatigue and sleepiness experienced by crews. The goals of this investigation were to analyze the prevalence of sleepiness and fatigue in a group of flight attendants from a Portuguese airline company, in order to have scientific evidence that supports the urgent need to develop and implement efficient fatigue risk management measures. Sleepiness was measured by the Epworth Sleepiness Scale (ESS), which was previously validated in Portuguese (Cronbach α=0,772). ESS mean scores were 8,57±4,06 for the control group (Portuguese population sample, N=500) and 11,79±4,57 for the study group (flight attendants sample, N=203) (p=0000). Pathological levels of sleepiness (ESE ≥ 10) were more prevalent in flight attendants (70,4%) than in the control group (43%) (p=0,000). 92% of our sample of flight attendants revealed pathological levels of fatigue (EIF > 3) measured by the Fatigue Severity Scale (FSS). FSS mean score was 4,89±1,15 in this sample of flight attendants, which suggests that these shift-workers experience fatigue at the same levels as other fatigue symptom disorder patients (mean FSS scores of 4,8 in multiple sclerosis patients and 4,7 in systemic lupus erythematosus and sleep disorder patients). Fatigue levels were higher in short-haul flight attendants awake for less than 14 hours (5,07). Long-haul flight attendants who were awake for very long periods of time also experienced high FSS scores (5,05).Paiva, Teresa, 1945-Pinto, Helena Rebelo, 1937-Repositório da Universidade de LisboaBrandão, Maria Serra, 1983-2014-01-29T10:35:13Z20142014-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/10337TID:201084430porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T15:55:46Zoai:repositorio.ul.pt:10451/10337Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:34:23.784620Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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