O impacto dos Conselhos de Empresa Europeus em Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/1406 |
Resumo: | Em Setembro de 1994, o Conselho dos Ministros da União Europeia adoptava a Directiva 94/45/CE relativa à instituição de mecanismos de informação e consulta transnacional dos trabalhadores nas empresas ou grupos de dimensão comunitária (JOC nº L 254/64, 30 de Setembro de 1994), que podem assumir a forma de um procedimento de informação e consulta dos trabalhadores (PIC) ou de um Conselho de Empresa Europeu (CEE). A emergência da directiva insere-se num longo e conturbado processo, que remonta aos anos 70, cujo objectivo se pautou por fazer corresponder à crescente operação das empresas à escala europeia um sistema de relações laborais que assegurasse aos trabalhadores direitos de representação e participação a essa escala. Era, então como agora, o crescente poder das multinacionais que estava em jogo. A directiva aparece, pois, como um mecanismo de compensação do défice de representação e participação dos trabalhadores a nível europeu e no seio das multinacionais, défice que os sindicatos nunca foram efectivamente capazes de colmatar. A importância da Directiva extravasa, assim, largamente o plano jurídico, na medida em que comporta uma dimensão política e simbólica fundamental, medindo-se a sua importância à luz do futuro do modelo europeu de concertação social e de relações laborais e à luz da europeização do diálogo social. |
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O impacto dos Conselhos de Empresa Europeus em PortugalEm Setembro de 1994, o Conselho dos Ministros da União Europeia adoptava a Directiva 94/45/CE relativa à instituição de mecanismos de informação e consulta transnacional dos trabalhadores nas empresas ou grupos de dimensão comunitária (JOC nº L 254/64, 30 de Setembro de 1994), que podem assumir a forma de um procedimento de informação e consulta dos trabalhadores (PIC) ou de um Conselho de Empresa Europeu (CEE). A emergência da directiva insere-se num longo e conturbado processo, que remonta aos anos 70, cujo objectivo se pautou por fazer corresponder à crescente operação das empresas à escala europeia um sistema de relações laborais que assegurasse aos trabalhadores direitos de representação e participação a essa escala. Era, então como agora, o crescente poder das multinacionais que estava em jogo. A directiva aparece, pois, como um mecanismo de compensação do défice de representação e participação dos trabalhadores a nível europeu e no seio das multinacionais, défice que os sindicatos nunca foram efectivamente capazes de colmatar. A importância da Directiva extravasa, assim, largamente o plano jurídico, na medida em que comporta uma dimensão política e simbólica fundamental, medindo-se a sua importância à luz do futuro do modelo europeu de concertação social e de relações laborais e à luz da europeização do diálogo social.OBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboa2015-07-07T15:01:32Z2008-01-01T00:00:00Z2008info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/mswordhttp://hdl.handle.net/11144/1406por978-989-619-135-1Araújo, PedroCosta, Hermesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-11T02:19:39Zoai:repositorio.ual.pt:11144/1406Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:33:51.843327Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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