Invasões Francesas e Pré-Romantismo Português - Francofobia e Anglomania
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://journals.openedition.org/carnets/7262 |
Resumo: | A par da invasão, real e histórica, de Portugal por Napoleão nos anos 1807 – 1810 podemos constatar a existência de pelo menos duas evasões: uma real e histórica - a fuga da família real para o Brasil - e outra imaginária, mas igualmente real, a do nascimento do pré-romantismo português claramente dependente de uma imagem da França Revolucionária iluminista e enciclopedista, que se perderá com a invasão francesa. Em consequência, surge uma francofobia generalizada até à revolução liberal de 1820; a partir daí é antes a imagem idealizada da Inglaterra que cresce e cujas grandes obras começam a ser traduzidas, tendo frequentemente por original, como por ironia, as traduções francesas! |
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Invasões Francesas e Pré-Romantismo Português - Francofobia e AnglomaniaAnglomaniaEvasõesFrancofobiaInvasõesPré-romantismoAnglomaniaEvasionsFrancophobiaInvasionsPre-romanticismA par da invasão, real e histórica, de Portugal por Napoleão nos anos 1807 – 1810 podemos constatar a existência de pelo menos duas evasões: uma real e histórica - a fuga da família real para o Brasil - e outra imaginária, mas igualmente real, a do nascimento do pré-romantismo português claramente dependente de uma imagem da França Revolucionária iluminista e enciclopedista, que se perderá com a invasão francesa. Em consequência, surge uma francofobia generalizada até à revolução liberal de 1820; a partir daí é antes a imagem idealizada da Inglaterra que cresce e cujas grandes obras começam a ser traduzidas, tendo frequentemente por original, como por ironia, as traduções francesas!While the real and historic invasions of Portugal by Napoleon were taking place, between the years 1807 and 1810, we can also note two other evasions: a real and historical one – the royal family’s escape to Brazil – and an imaginary, but equally real, one: the birth of Portuguese Pre-Romanticism, clearly dependent on an Enlightenment and revolutionary image of the Revolutionary France, which will then be lost with the French invasion. As a consequence, a widespread francophobia arises, which would last until the liberal revolution in 1820. From then on, the idealized image of England grows stronger and English works start being translated from, ironically, French versions.APEFCarnets2018-06-26T00:00:00Zjournal articleinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionhttp://journals.openedition.org/carnets/7262oai:revues.org:carnets/7262porurn:doi:10.4000/carnets.7262http://journals.openedition.org/carnets/7262info:eu-repo/semantics/openAccessMachado, Álvaro Manuelreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-22T17:11:51Zoai:revues.org:carnets/7262Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:02:26.682373Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A par da invasão, real e histórica, de Portugal por Napoleão nos anos 1807 – 1810 podemos constatar a existência de pelo menos duas evasões: uma real e histórica - a fuga da família real para o Brasil - e outra imaginária, mas igualmente real, a do nascimento do pré-romantismo português claramente dependente de uma imagem da França Revolucionária iluminista e enciclopedista, que se perderá com a invasão francesa. Em consequência, surge uma francofobia generalizada até à revolução liberal de 1820; a partir daí é antes a imagem idealizada da Inglaterra que cresce e cujas grandes obras começam a ser traduzidas, tendo frequentemente por original, como por ironia, as traduções francesas! |
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