Obstáculos no tratamento da dor pediátrica no Brasil: visão das crianças, uma parcial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Esther Angélica Luiz
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Zanatta, Ricardo Patrezi, Valete, Cristina Ortiz Sobrinho, Lacerda, Ana, Capelas, Manuel Luís Vila, Fernandes, Priscilla, Kalczuk, Liana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/39564
Resumo: Introdução: No Brasil, 40% dos servicos de Cuidados Paliativos Pediatricos ainda tem dificuldades ou nao tem acesso a opioides. Uma vez que o tratamento da dor na crianca e considerado essencial, devendo ser feito de maneira adequada e holistica, mas que atualmente esse cuidado ainda e negligenciado no ensino e na assistencia, os obstaculos devem ser elucidados para que haja avancos, sendo importante, a principio, elucidar de forma mais clara como a dor e entendida pela propria crianca. Objetivo: O objetivo deste trabalho e entender quais as barreiras para o tratamento da dor no Brasil na visao das criancas. Método: Estudo observacional, exploratorio-descritivo e transversal, aprovado pelo Comite de Etica em Pesquisa da instituicao em questao, com inicio da coleta de dados em maio de 2022. Foram convidadas para participar da pesquisa criancas de 8 a 18 anos de idade, internadas nas enfermarias de um Hospital Universitario vinculado a uma universidade federal, fora do periodo de instabilidade clinica. Apos a concordancia em participar da pesquisa, assim como assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pelo responsavel e Termo de Assentimento Livre e Esclarecido pelo entrevistado, foram realizadas entrevistas presenciais, com roteiro de perguntas tendo apoio em outros estudos ja publicados e encontrados por revisao de literatura sobre dor em pediatria. Resultados: Foram entrevistadas 8 criancas, de 8 a 16 anos de idade, sendo 5 do sexo feminino, 2 do masculino e 1 que preferiu nao dizer. Apenas 1 dos pesquisados disse que nao se preocupava com a dor que poderia sentir em seu tratamento, sendo que 2 relataram que tem dificuldades em auto-reconhecer quando estao com dor. Todos acharam importante o profissional de saude saber tratar dor em pediatria. Um dado importante que ser apontado e que 50% dos participantes relataram que ja tiveram muitas dores que seus pais ou a equipe de saude disseram que nao era nada e ficaram tristes por isso. Conclusão: Ainda ha obstaculos importantes para que a dor pediatrica no Brasil seja adequadamente avaliada e tratada, sendo que mais pesquisas na area devem ser feitas, assim como acoes educativas para profissionais de saude e populacao em geral tambem.
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