O aleitamento materno e o estado nutricional em crianças dos 3 aos 6 anos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/4680 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: a obesidade é considerada a epidemia do século XXI, a sua prevalência tem vindo a aumentar nas últimas décadas. Esta tendência evolutiva é particularmente inquietante nas crianças devido à sua persistência na idade adulta e às dificuldades inerentes ao seu tratamento. No sentido de encontrar medidas preventivas eficazes, de baixo custo e simples e sem potenciais efeitos adversos, surge então a hipótese de que o aleitamento materno (AM) teria um efeito protetor contra a obesidade. Existem ainda outras variáveis infanto-maternas, além do AM, que podem influenciar o desenvolvimento da obesidade infantil (OI), como o peso da criança ao nascimento, a idade gestacional e o aumento ponderal durante a gravidez. OBJETIVOS: este estudo tem como objetivos identificar a relação do aleitamento materno exclusivo (AME), com o estado nutricional de crianças dos 3 aos 6 anos e determinar se existe relação entre o peso, género, idade das crianças e o aumento ponderal das mães na gravidez com o estado nutricional de crianças. METODOLOGIA: trata-se de um estudo de natureza descritiva, transversal e correlacional, realizado numa amostra constituída por 173 crianças entre os 3 e os 6 anos de idade, que frequentaram o ensino pré-escolar de um agrupamento de escolas do distrito de Vila Real, no ano letivo de 2011/2012. O instrumento de recolha de dados foi o Questionário de Monitorização de Indicadores de Saúde Infanto-juvenil: Impacto na Educação para a Saúde. RESULTADOS: neste estudo 49,7 % das crianças eram do género masculino e 50,3 % do género feminino. Das crianças do estudo, 70,5 % foram alimentadas com leite materno (LM) e 29,5 % não foram amamentadas. Mais de metade das crianças (59 %) eram normoponderais, 22,5 % são classificadas como pré-obesas e 18,5% como obesas. No que diz respeito as hipóteses em estudo observamos que nenhuma das variáveis influenciou de forma significativa o estado nutricional das crianças. CONCLUSÕES: o presente estudo mostrou que não existem diferenças estatisticamente significativas em relação ao estado nutricional entre as crianças que foram amamentadas e as que não o foram (X²=1,962 p=0,375). |
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O aleitamento materno e o estado nutricional em crianças dos 3 aos 6 anosAleitamento maternoEstado nutricionalObesidadeIdade gestacionalEnfermagem obstétricaINTRODUÇÃO: a obesidade é considerada a epidemia do século XXI, a sua prevalência tem vindo a aumentar nas últimas décadas. Esta tendência evolutiva é particularmente inquietante nas crianças devido à sua persistência na idade adulta e às dificuldades inerentes ao seu tratamento. No sentido de encontrar medidas preventivas eficazes, de baixo custo e simples e sem potenciais efeitos adversos, surge então a hipótese de que o aleitamento materno (AM) teria um efeito protetor contra a obesidade. Existem ainda outras variáveis infanto-maternas, além do AM, que podem influenciar o desenvolvimento da obesidade infantil (OI), como o peso da criança ao nascimento, a idade gestacional e o aumento ponderal durante a gravidez. OBJETIVOS: este estudo tem como objetivos identificar a relação do aleitamento materno exclusivo (AME), com o estado nutricional de crianças dos 3 aos 6 anos e determinar se existe relação entre o peso, género, idade das crianças e o aumento ponderal das mães na gravidez com o estado nutricional de crianças. METODOLOGIA: trata-se de um estudo de natureza descritiva, transversal e correlacional, realizado numa amostra constituída por 173 crianças entre os 3 e os 6 anos de idade, que frequentaram o ensino pré-escolar de um agrupamento de escolas do distrito de Vila Real, no ano letivo de 2011/2012. O instrumento de recolha de dados foi o Questionário de Monitorização de Indicadores de Saúde Infanto-juvenil: Impacto na Educação para a Saúde. RESULTADOS: neste estudo 49,7 % das crianças eram do género masculino e 50,3 % do género feminino. Das crianças do estudo, 70,5 % foram alimentadas com leite materno (LM) e 29,5 % não foram amamentadas. Mais de metade das crianças (59 %) eram normoponderais, 22,5 % são classificadas como pré-obesas e 18,5% como obesas. No que diz respeito as hipóteses em estudo observamos que nenhuma das variáveis influenciou de forma significativa o estado nutricional das crianças. CONCLUSÕES: o presente estudo mostrou que não existem diferenças estatisticamente significativas em relação ao estado nutricional entre as crianças que foram amamentadas e as que não o foram (X²=1,962 p=0,375).INTRODUCTION: obesity is considered the epidemic of the 21st century, its prevalence has increased in recent decades. This evolving tendency is particularly evident in children, due to its persistence into adulthood and the inherent difficulties in its treatment. With the intention of finding effective preventative measures, without potential adverse effects, simple and of low cost, a possibility surged that breast feeding (BF) could have a protective effect against obesity. There are also other infant – maternal variables, besides BF, which can influence the development of child obesity, such as the child‟s weight at birth, gestational age and the weight increase during pregnancy. OBJECTIVES: the objectives of this study are to identify the relationship between BF and exclusive feeding with the nutritional state of children aged 3 to 6 years, as well as determine if there is in fact a relationship between weight, sex, and age of children and their mother‟s weight increase during pregnancy with the nutritional state of the children. METHODOLOGY: this is a study of a descriptive, transversal and correlational nature. The sample was made up of 173 children, between the ages of 3 and 6, which were attending pre-school in one of the school groups in the district of Vila Real, during the 2011/2012 school year. The instrument used to collect data was the Monitoring of Infant – Juvenile Health Indicators Questionnaire: Impact on Education for Health. RESULTS: in this study, 49.7 % of the children were male and 50.3 % were female. 70.5 % of the children were fed with breast milk and 29.5 % were not breast fed. More than half of the children (59 %) were of average weight, while 22.5 % were classified as pre-obese and 18.5% as obese. With respect to the various possibilities being studied, we observed that none of the variables significantly influenced the nutritional state of the children. CONCLUSIONS: the present study showed that there are no statistically significant differences in relation to the nutritional state of children which were breast fed and those that were not (X²=1.962 p=0.375).2015-06-03T09:37:12Z2015-06-03T00:00:00Z2015-06-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/4680porCoutinho, Maria Teresa Patrícioinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:54:30Zoai:repositorio.utad.pt:10348/4680Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:05:56.593140Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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