The determinants of foreign direct investment in BRIC countries : a Focus on Brasil

• Autor(a) principal: Oliveira, João Pedro Gomes de
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: eng
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/16882
• topic: Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Economia e Gestão

O crescimento acelerado do Investimento Direto no Estrangeiro (IDE) nos mercados emergentes nas últimas décadas, em particular nos BRIC’s (Brasil, Rússia, Índia e China) levou a um crescente interesse no estudo das potenciais determinantes para atração de IDE para estas economias. O principal objetivo deste trabalho é identificar quais são as determinantes relevantes para a atração de IDE para o Brasil quando comparado com os outros BRIC’s. Com este intuito, foram estimados três modelos segundo o método dos mínimos quadrados ordinários para a série temporal de 1989 a 2012 de forma a analisar o efeito de nove potenciais determinantes de IDE para os BRIC: Tamanho do Mercado, Potencial de Crescimento do Mercado, Ambiente Macroeconomico, Liberalização do Mercado, Disponibilidade de Recursos Naturais, Valor da Taxa de Câmbio, Efeitos de Aglomeração, Custo do Trabalho e Estabelidade Política. Na primeira fase da análise foi desenvolvido um estudo para identificar os determinantes do IDE significativas nas economias dos BRIC’s, e numa segunda fase foram analisadas estas mesmas determinantes individualmente para a economia brasileira em comparação com as economias dos BRIC’s. Os resultados dos modelos sugerem que a variável Disponibilidade de Recursos Naturais é significativa. O impacto desta variável no IDE é negativo e a magnitude deste efeito é muito maior no Brasil do que nos restantes BRIC’s, o que demonstra que os investidores não fazem os seus investimentos no Brasil com base nos recursos naturais. Além disso, os resultados demonstram que a liberalização do mercado tem um impacto positivo na atração de IDE para o Brasil, fato que não se parece verificar para os restantes BRIC’s.