Cosmecêuticos e sustentabilidade: reaproveitamento de subprodutos alimentares
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10284/9555 |
Resumo: | Nos últimos anos tem havido um aumento substancial da produção de resíduos alimentares, maioritariamente por parte da indústria agroalimentar, contribuindo para os elevados níveis de poluição mundiais. Estes resíduos são principalmente utilizados para adubos ou para a alimentação direta dos animais, sem sofrerem qualquer tipo de tratamento. Contudo, a partir destes subprodutos alimentares é possível extrair compostos de elevado valor, nomeadamente nutrientes e compostos bioativos, interessantes para a indústria cosmética e farmacêutica. Todavia, durante a extração destes subprodutos é necessário ter em consideração o meio ambiente e a utilização de métodos extrativos sustentáveis, de modo a contribuir para um desenvolvimento económico e social sustentável. Para tal, é necessário dar importância à reutilização, à reciclagem e à prevenção da produção de resíduos, de forma a incentivar a exploração de subprodutos alimentares com valor acrescentado e com potencial para comercialização e aplicação em formulações cosmecêuticas. Os cosmecêuticos surgiram da constante evolução da indústria cosmética e da procura pelos consumidores de produtos inovadores, levando ao aparecimento de novos conceitos, de que é exemplo o termo “cosmecêutico”, que teve origem na junção dos termos cosmético e fármaco, cujas características permitem a incorporação de compostos bioativos, como por exemplo vitaminas e compostos fenólicos, extraídos de subprodutos alimentares, e desta forma, contribuir para a sustentabilidade a nível mundial. Contudo, a regulamentação dos cosmecêuticos parece ainda não estar devidamente estabelecida, sendo um entrave à sua validação e comercialização. |
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Cosmecêuticos e sustentabilidade: reaproveitamento de subprodutos alimentaresSustentabilidadeCosmecêuticosSubprodutos alimentaresCompostos biativosIndústria agroalimentarIndústria cosmecêuticaSustainabilityCosmeceuticalsFood by-productsBioactive compoundsAgri-food industryCosmeceutical industryDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Medicina BásicaNos últimos anos tem havido um aumento substancial da produção de resíduos alimentares, maioritariamente por parte da indústria agroalimentar, contribuindo para os elevados níveis de poluição mundiais. Estes resíduos são principalmente utilizados para adubos ou para a alimentação direta dos animais, sem sofrerem qualquer tipo de tratamento. Contudo, a partir destes subprodutos alimentares é possível extrair compostos de elevado valor, nomeadamente nutrientes e compostos bioativos, interessantes para a indústria cosmética e farmacêutica. Todavia, durante a extração destes subprodutos é necessário ter em consideração o meio ambiente e a utilização de métodos extrativos sustentáveis, de modo a contribuir para um desenvolvimento económico e social sustentável. Para tal, é necessário dar importância à reutilização, à reciclagem e à prevenção da produção de resíduos, de forma a incentivar a exploração de subprodutos alimentares com valor acrescentado e com potencial para comercialização e aplicação em formulações cosmecêuticas. Os cosmecêuticos surgiram da constante evolução da indústria cosmética e da procura pelos consumidores de produtos inovadores, levando ao aparecimento de novos conceitos, de que é exemplo o termo “cosmecêutico”, que teve origem na junção dos termos cosmético e fármaco, cujas características permitem a incorporação de compostos bioativos, como por exemplo vitaminas e compostos fenólicos, extraídos de subprodutos alimentares, e desta forma, contribuir para a sustentabilidade a nível mundial. Contudo, a regulamentação dos cosmecêuticos parece ainda não estar devidamente estabelecida, sendo um entrave à sua validação e comercialização.In recent years there has been a substantial increase in the production of food waste, mainly from the agri-food industry, contributing to the high levels of pollution worldwide. These residues are mainly used for fertilizers or for direct feeding of animals, without undergoing any type of treatment. However, from these food by-products it is possible to extract compounds of high value, namely nutrients and bioactive compounds, interesting for the cosmetic and pharmaceutical industry. However, during the extraction of these by-products it is necessary to take into account the environment and the use of sustainable extractive methods, in order to contribute to a sustainable economic and social development. To this end, it is necessary to give importance to reuse, recycling and the prevention of waste production, in order to encourage the exploitation of food by-products with added value and with potential for commercialization and application in cosmeceutical formulations. Cosmeceuticals arose from the constant evolution of the cosmetic industry and the demand by consumers for innovative products, leading to the emergence of new concepts, such as the term “cosmeceutical”, which originated from the combination of the terms cosmetic and pharmaceutical, whose characteristics allow incorporation of bioactive compounds, such as vitamins and phenolic compounds, extracted from food by-products, and in this way, contributing to global sustainability. However, the regulation of cosmeceuticals still seems not to be properly established, being an obstacle to its validation and commercialization.Silva, Carla Sousa eFerreira da Vinha, AnaRepositório Institucional da Universidade Fernando PessoaGomes, Diana Pilar Tavares2021-03-04T00:47:23Z2020-11-232020-11-23T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10284/9555TID:202672760porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-04-25T02:01:55Zoai:bdigital.ufp.pt:10284/9555Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:46:25.061009Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Nos últimos anos tem havido um aumento substancial da produção de resíduos alimentares, maioritariamente por parte da indústria agroalimentar, contribuindo para os elevados níveis de poluição mundiais. Estes resíduos são principalmente utilizados para adubos ou para a alimentação direta dos animais, sem sofrerem qualquer tipo de tratamento. Contudo, a partir destes subprodutos alimentares é possível extrair compostos de elevado valor, nomeadamente nutrientes e compostos bioativos, interessantes para a indústria cosmética e farmacêutica. Todavia, durante a extração destes subprodutos é necessário ter em consideração o meio ambiente e a utilização de métodos extrativos sustentáveis, de modo a contribuir para um desenvolvimento económico e social sustentável. Para tal, é necessário dar importância à reutilização, à reciclagem e à prevenção da produção de resíduos, de forma a incentivar a exploração de subprodutos alimentares com valor acrescentado e com potencial para comercialização e aplicação em formulações cosmecêuticas. Os cosmecêuticos surgiram da constante evolução da indústria cosmética e da procura pelos consumidores de produtos inovadores, levando ao aparecimento de novos conceitos, de que é exemplo o termo “cosmecêutico”, que teve origem na junção dos termos cosmético e fármaco, cujas características permitem a incorporação de compostos bioativos, como por exemplo vitaminas e compostos fenólicos, extraídos de subprodutos alimentares, e desta forma, contribuir para a sustentabilidade a nível mundial. Contudo, a regulamentação dos cosmecêuticos parece ainda não estar devidamente estabelecida, sendo um entrave à sua validação e comercialização. |
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