Neurobiologia da depressão pós-parto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cajão, Rute Cardoso
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/85678
Resumo: Trabalho final de mestrado integrado em Medicina área científica de Psiquiatria, apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
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spelling Neurobiologia da depressão pós-partoPsiquiatriaDepressão pós-partoFisiopatologiaNeurobiologiaDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho final de mestrado integrado em Medicina área científica de Psiquiatria, apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de CoimbraA depressão pós-parto é uma entidade clínica largamente subdiagnosticada. Estima-se que afecte entre 10 a 20% das mulheres no pós-parto. A escala de avaliação da depressão pós-parto mais específica, sensível e menos dependente de sintomas físicos é a Escala de Depressão Pós-Natal de Edinburgo. Os diagnósticos diferenciais mais importantes são o postpartum blues e a psicose pós-parto. A depressão pós-parto tem consequências críticas para as mães e para o desenvolvimento das crianças. Os factores de risco da depressão pós-parto são de natureza biopsicossocial, sendo especialmente importante uma história psiquiátrica prévia. Pouco ainda se sabe no âmbito da neurobiologia da depressão pós-parto, sendo as hipóteses para a sua etiopatogenia baseadas em estudos feitos no âmbito da neurobiologia da depressão e do papel dos neuroesteróides sexuais nos sistemas monoaminérgicos e peptidérgicos cerebrais em alturas específicas do ciclo de vida sexual da mulher. Estudos animais demonstram que os estrogéneos têm efeitos tróficos no tecido cerebral através da regulação positiva da expressão de moléculas neurotróficas, nomeadamente o BDNF, e que influenciam vários sistemas de neurotransmissores, como os sistemas glutamatérgico e serotoninérgico. A neuroimagiologia ainda não foi aplicada à depressão pós-parto. Estudos feitos no campo da neuroimagiologia do ciclo menstrual comprovam que há relação entre mudanças estruturais e funcionais e variações hormonais. A depressão pós-parto responde bem ao tratamento, devendo nas suas formas ligeiras a moderadas ser tratadas preferencialmente com acompanhamento psicológico e as formas graves com anti-depressivos. O benefício da terapêutica com estrogéneos em mulheres com depressão pós-parto ainda é controverso, embora pareça ser útil nas mulheres que respondem mal aos anti-depressivos.Postpartum depression is a largely underdiagnosed disease. It is thought to affect 10 to 20% of postpartum women. The Edinburg Postpartum Depression Scale is the most specific, sensitive and less dependent on physical symptoms postpartum evaluation method. The most important postpartum depression differential diagnoses are postpartum blues and postpartum psychosis. Postpartum depression has serious consequences on mothers and their children development. The risk factors for postpartum depression are biopsicossocial, and a previous psychiatric history is of particular importance. So far, little is known concerning the neurobiology of postpartum depression, and the hypotheses for its etiopathogenesis are based on studies made on the scope of depression neurobiology and the sex neurosteroids role on brain monoaminergic and peptidergic systems in specific times of women sexual cycle. Animal studies report estrogen trophic effects on brain tissue mediated by the upregulation of the expression of neurotrophic molecules, namely BDNF, which influences several neurotransmitter systems like glutamatergic and serotoninergic systems. Neuroimaging hasn’t been applied to postpartum depression yet. Studies made on the scope of menstrual cycle neuroimaging prove the existence of a correlation between brain structural and functional changes and hormonal changes. Postpartum depression has a good treatment response. The light to moderate forms must be treated with psychologic counseling and the more severe forms with antidepressives. The benefits of estrogen therapy in women with postpartum depression are still controversial, although it seems to be useful in women who have a bad response to antidepressant therapy.2011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/85678http://hdl.handle.net/10316/85678porCajão, Rute Cardosoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:45Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/85678Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:06:59.288715Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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