Epidemiologia e terapêutica empírica antibiótica da infeção por MRSA adquirido no hospital no Alto Alentejo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/13091 |
Resumo: | Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz |
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Epidemiologia e terapêutica empírica antibiótica da infeção por MRSA adquirido no hospital no Alto AlentejoHA-MRSATerapêutica empíricaDescalaçãoResistênciaDissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas MonizIntrodução: As infeções por MRSA representam uma problemática de extremo impacto, sobretudo em Portugal, visto que se trata de um dos países europeus com as maiores taxas de resistência. Encontram-se associadas a custos elevados ao nível dos cuidados de saúde, nomeadamente internamentos mais prolongados e terapêuticas associadas. Metodologia: O presente trabalho foi implementado através de um estudo transversal retrospetivo, que englobou a análise dos dados clínicos, microbiológicos e terapêuticos dos doentes que sofreram internamento na ULSNA, no ano de 2013, diagnosticados com infeções por HA-MRSA. Estudaram-se ainda os doentes que realizaram terapêutica empírica para o tratamento das infeções por MRSA, por via a determinar a taxa de erro associada à mesma. Resultados: Obtiveram-se duas amostras, uma constituída por 150 doentes diagnosticados com HA-MRSA e outra com 105 doentes que realizaram terapêutica empírica para o tratamento das infeções em causa. Verificou-se uma incidência no HSLE e no HDJMGP de 1,3% e 2,0%, respetivamente. As taxas de resistência de S. aureus apresentaram valores na ordem dos 77,5% em Elvas e 94,4% em Portalegre. A terapêutica empírica mais frequente foi a PIP/TAZ (19,6%), ao passo que 89,8% dos doentes realizaram tratamento dirigido com vancomicina. Por fim, determinou-se uma taxa de erro associada à terapêutica empírica com vancomicina de 27,6%. Conclusão: As taxas observadas neste estudo são superiores ao descrito na literatura, pelo que é crucial adotar medidas de prevenção da emergência de resistências aos antimicrobianos e promover o uso racional dos antimicrobianos. Quanto à terapêutica empírica, observou-se que na maioria dos casos não foi feita a descalação terapêutica, tendo sido mantida uma terapêutica de amplo espetro, possivelmente desnecessária, o que potencia o aparecimento de estirpes multirresistentes. Baseado nos resultados elaboraram-se recomendações que visam uma terapêutica mais adequada das infeções por HA-MRSA na ULSNA.Silva, Patrícia CavacoRepositório ComumMangerico, Telma Sofia Entrudo2016-04-11T14:20:33Z2014-10-01T00:00:00Z2014-10-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/13091201098598porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-10-06T14:52:04Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/13091Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:07:17.569693Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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