As equipas de intervenção rápida: o modelo formativo, desafios e perspetivas futuras

• Autor(a) principal: Fernandes, Miguel Ângelo Valente
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/41476
• topic: Polícia de segurança pública; Equipas de intervenção rápida; Formação inicial; Formação contínua; Sucesso; Initial Training; Continuous Training; Success; Dissertação de Mestrado Integrado em Ciências Policiais

Ao longo dos tempos, a Polícia de Segurança Pública (PSP) tem vindo a sofrer inúmeras transformações, desde logo a nível funcional, organizacional, material e até cultural, mutando-se de acordo com a evolução da sociedade, da criminalidade e da política do país. É, sobretudo, num clima de mudança e de constante adaptação, que surge a evolução. E é através de boas políticas de formação que os processos de mudança contribuem significativamente para o sucesso da Instituição e para a melhoria das capacidades físicas, psicológicas e técnicas dos polícias. O objetivo desta investigação assenta principalmente em caracterizar as Equipas de Intervenção Rápida (EIR) e identificar as suas atuais debilidades em termos formativos e não só. Para alcançar este objetivo, além da revisão da literatura e da realização de algumas entrevistas exploratórias, optou-se neste estudo empírico, por recorrer também à formulação de um inquérito por questionário, aplicado a todos os polícias das Esquadras de Intervenção e Fiscalização Policial (EIFP) do Comando Metropolitano de Lisboa (COMETLIS), afetos atualmente às EIR, incluindo também os seus Comandantes e os seus Comandantes Adjuntos. Através deste questionário, constatou-se que mais de metade da população de estudo não possui qualquer formação específica das EIR e que, a sua grande maioria, concorda que é fundamental, não só existir formação inicial para todos os polícias que ingressam nas EIR (incluindo os seus Comandantes), mas também desenvolver ações de formação contínua para aqueles que nelas já desempenham funções.