Viver com lombalgia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pedrulho, Carolina Parreira da Silva
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://repositorio.cespu.pt/handle/20.500.11816/82
http://hdl.handle.net/20.500.11816/82
Resumo: A atenção e interesse despertados pelo fenómeno da dor crónica têm vindo a crescer, tanto na comunidade médica e científica, como para o próprio doente e seu seio familiar. A dor crónica é actualmente encarada como uma doença em si e não como um simples sintoma, isto porque interfere em grande parte na qualidade de vida dos doentes, limitando-lhes as actividades, tanto profissionais como sociais. Além dos problemas socioeconómicos que advêm da incapacidade física decorrente da dor crónica, que provoca por sua vez elevados níveis de absentismo e a utilização frequente dos serviços de saúde, também a dimensão psicológica dos doentes é afectada, tornando-os mais ansiosos, mais deprimidos, o que consequentemente lhes provoca mais dor e sofrimento e uma qualidade de vida que fica muito aquém do desejado. Interessa portanto explorar as relações existentes entre estas várias dimensões no sentido de tentar diminuir a dor, minimizando as suas consequências e melhorando a qualidade de vida do doente. A presente investigação tem como primordial objectivo verificar a relação entre as diferentes estratégias de coping dos doentes com dor lombar crónica e a sua percepção de dor e verificar a relação entre os níveis de depressão e ansiedade e a qualidade de vida. Para verificar as hipóteses colocadas foram administrados aos 44 doentes com lombalgia, utentes da Unidade de Dor do Hospital de S. João os seguintes instrumentos: a escala CAD-R (Soriano & Monsalve, 2002) para avaliação dos estilos de coping; para a avaliação da qualidade de vida foi utilizada o SF-36 (Ware & Sherbourne, 1992). Para a avaliação da dor crónica foi utilizada a Escala Visual Analógica (Price, McGrath, Rafii & Buckingham, 1983) e finalmente utilizou-se o Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) (Zigmund & Snaith, 1983) para medir os níveis de ansiedade e depressão. Este estudo foi um estudo correlacional e transversal em que se verificaram relações relevantes entre as variáveis estudadas. Importa ressalvar que a depressão surge com uma variável importante na predição da qualidade de vida, o que vai de encontro à literatura revista.
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