Estudo da flexibilidade em tubos curvos obtidos por gomos retos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/12498 |
Resumo: | Hoje em dia, toda e qualquer instalação industrial possui algum tipo de sistema de tubagens, onde os elementos curvos são uma constante. A flexibilidade é uma necessidade nestas instalações, tornando a sua correta avaliação de vital importância no projeto das mesmas, sendo por isso o objeto desta dissertação. Neste contexto, o presente trabalho compreende o cálculo analítico da solução para o fator de flexibilidade de uma curva segmentada, com um ângulo total de 90º e dois segmentos, sujeita a flexão negativa no plano. Este cálculo foi efetuado a partir do valor estacionário da energia de deformação em ordem a parâmetros desconhecidos associados à amplitude dos deslocamentos decorrentes da deformação desta estrutura. Em seguida é feita a comparação desta solução com as presentes nos códigos da American Society of Mechanical Engineers e Nederlands Normalisatie-instituut, assim como com soluções de outros autores. Foram também conduzidas simulações computacionais a modelos tridimensionais da curva pelo método dos elementos finitos, complementadas por um procedimento experimental, de forma a validar os resultados obtidos nas simulações numéricas efetuadas. Finalmente, foram comparados os fatores de flexibilidade da curva em material metálico com a mesma em material compósito, de modo a compreender a forma como a componente material influência a flexibilidade de uma instalação de tubagens. As principais observações a retirar deste estudo são que a curva metálica possui uma flexibilidade similar à da curva compósita com as mesmas propriedades geométricas e um ângulo de enrolamento filamentar de 55º; os códigos aplicáveis são algo conservadores no que toca ao fator de flexibilidade, sendo possível obter de forma simples o fator de flexibilidade de curvas segmentadas em material compósito. |
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Estudo da flexibilidade em tubos curvos obtidos por gomos retosEngenharia mecânicaMateriais compósitosTubagensEncurvaduraMétodo do elemento finitoHoje em dia, toda e qualquer instalação industrial possui algum tipo de sistema de tubagens, onde os elementos curvos são uma constante. A flexibilidade é uma necessidade nestas instalações, tornando a sua correta avaliação de vital importância no projeto das mesmas, sendo por isso o objeto desta dissertação. Neste contexto, o presente trabalho compreende o cálculo analítico da solução para o fator de flexibilidade de uma curva segmentada, com um ângulo total de 90º e dois segmentos, sujeita a flexão negativa no plano. Este cálculo foi efetuado a partir do valor estacionário da energia de deformação em ordem a parâmetros desconhecidos associados à amplitude dos deslocamentos decorrentes da deformação desta estrutura. Em seguida é feita a comparação desta solução com as presentes nos códigos da American Society of Mechanical Engineers e Nederlands Normalisatie-instituut, assim como com soluções de outros autores. Foram também conduzidas simulações computacionais a modelos tridimensionais da curva pelo método dos elementos finitos, complementadas por um procedimento experimental, de forma a validar os resultados obtidos nas simulações numéricas efetuadas. Finalmente, foram comparados os fatores de flexibilidade da curva em material metálico com a mesma em material compósito, de modo a compreender a forma como a componente material influência a flexibilidade de uma instalação de tubagens. As principais observações a retirar deste estudo são que a curva metálica possui uma flexibilidade similar à da curva compósita com as mesmas propriedades geométricas e um ângulo de enrolamento filamentar de 55º; os códigos aplicáveis são algo conservadores no que toca ao fator de flexibilidade, sendo possível obter de forma simples o fator de flexibilidade de curvas segmentadas em material compósito.Nowadays, any industrial installation has some kind of piping system, where curved pipe elements are practically permanent accessories. The piping system flexibility is a necessary attribute, as it reduces the intensity of internal reactions from thermal and mechanical forces. Its correct evaluation is of vital importance in the installation’s performance, a reason for which it is the choice of object of this dissertation. In this context, the present work comprehends the analytical calculation of the flexibility factor of a mitered bend, with a 90º bend angle and two segments, subjected to in-plane bending, by the minimal deformation energy method. A comparison is then made between this solution and the ones presented in the American Society of Mechanical Engineers and the Nederlands Normalisatie-instituut code as well as with other author’s solution. Computational simulations with three-dimensional models of the pipe bend, by the finite element method, were also conducted. An experimental procedure was yet carried out, the purpose of which was to validate the finite element analysis results and therefore the analytical calculation’s results. Finally, a comparison between the metallic and composite curve’s flexibility factor is made, so that one could comprehend the way the material influences the flexibility of the piping installation. The main observations to extract from this study are that the metallic curve has a similar flexibility factor as the composite curve with the same geometric properties and a winding angle of 55º; the applicable codes are somewhat conservative about the flexibility factor, and it is possible to obtain the flexibility factor of composite mitered curves in a simple way.Universidade de Aveiro2018-07-20T14:00:45Z2013-12-20T00:00:00Z2013-12-202014-12-20T20:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10773/12498TID:201565226porMelo, André Cardosoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-22T11:22:48Zoai:ria.ua.pt:10773/12498Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:48:40.183104Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Hoje em dia, toda e qualquer instalação industrial possui algum tipo de sistema de tubagens, onde os elementos curvos são uma constante. A flexibilidade é uma necessidade nestas instalações, tornando a sua correta avaliação de vital importância no projeto das mesmas, sendo por isso o objeto desta dissertação. Neste contexto, o presente trabalho compreende o cálculo analítico da solução para o fator de flexibilidade de uma curva segmentada, com um ângulo total de 90º e dois segmentos, sujeita a flexão negativa no plano. Este cálculo foi efetuado a partir do valor estacionário da energia de deformação em ordem a parâmetros desconhecidos associados à amplitude dos deslocamentos decorrentes da deformação desta estrutura. Em seguida é feita a comparação desta solução com as presentes nos códigos da American Society of Mechanical Engineers e Nederlands Normalisatie-instituut, assim como com soluções de outros autores. Foram também conduzidas simulações computacionais a modelos tridimensionais da curva pelo método dos elementos finitos, complementadas por um procedimento experimental, de forma a validar os resultados obtidos nas simulações numéricas efetuadas. Finalmente, foram comparados os fatores de flexibilidade da curva em material metálico com a mesma em material compósito, de modo a compreender a forma como a componente material influência a flexibilidade de uma instalação de tubagens. As principais observações a retirar deste estudo são que a curva metálica possui uma flexibilidade similar à da curva compósita com as mesmas propriedades geométricas e um ângulo de enrolamento filamentar de 55º; os códigos aplicáveis são algo conservadores no que toca ao fator de flexibilidade, sendo possível obter de forma simples o fator de flexibilidade de curvas segmentadas em material compósito. |
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