Imunoterapia com aeroalergénios em tempos de COVID-19
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-97212021000300179 |
Resumo: | RESUMO Fundamentos: A imunoterapia subcutânea a aeroalergénios (ITASC) foi suspensa em alguns serviços durante o confinamento em contexto da pandemia por COVID‑19. Objetivos: Avaliar o impacto da suspensão da ITASC nos sintomas, necessidade de medicação de controlo e qualidade de vida e, ainda, conhecer as expectativas e grau de segurança/receio dos doentes em voltar ao hospital. Métodos: Inquérito anónimo para autopreenchimento pelos doentes com mais de 12 anos nas primeiras 5 semanas após reinício da ITASC. Utilizou‑se o CARAT como instrumento de avaliação do controlo dos sintomas de rinite e asma. Resultados: Incluiram‑se 77 doentes (90% adultos, 68% mulheres), todos com rinite e 40% com asma. O intervalo de tempo médio entre a última administração e o reinício da ITASC foi de 13±2,48 semanas. Foram observados em consulta urgente/não programada por agudização da patologia respiratória 7% dos doentes e apenas 1 teve COVID‑19. As pontuações CARAT‑Total revelaram controlo dos sintomas de rinite e de asma em 35% e 66% dos doentes, respetivamente. A proporção de doentes não controlados aumentou com o alargamento do período de suspensão (PS) da ITASC. A maioria (>90%) dos doentes referiu não haver impacto significativo na sua qualidade de vida e manteve a medicação de controlo habitual (48%), referiu preocupar‑se em perder os benefícios da ITASC com a sua suspensão (62%) e referiu sentir‑se mais seguro nos gabinetes de vacinas do que no edifício do hospital ou sala de espera. Conclusões: Registou‑se um aumento da frequência de doentes não controlados com o aumento do PS. Para a maioria, o PS não teve impacto significativo na qualidade de vida. A frequência de doentes que necessitaram de ser observados em consulta urgente/não programada foi baixa e apenas 1 referiu ter tido COVID‑19. A perceção de segurança na sala de vacinas é maior do que nos espaços comuns do hospital. |
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