Importância da experimentação e da pormenorização no desempenho de revestimentos exteriores de fachada com painéis de derivados de madeira.

• Autor(a) principal: Cruz, H.
• Data de Publicação: 2008
• Outros Autores: Saporiti Machado, J.
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://repositorio.lnec.pt:8080/jspui/handle/123456789/17057
• topic: Revestimento exterior de fachada; Painéis; Derivados de madeira; Hpl; Marcação ce

A oferta de produtos de madeira no mercado da construção tem vindo a crescer de forma clara na última década, multiplicando-se a variedade de espécies florestais utilizadas, os tipos de produtos comercializados e, paralelamente, as suas utilizações potenciais. O interesse dos utilizadores e, muito particularmente dos arquitectos, pela madeira prende-se, em grande medida, com o carácter ecológico e o conforto geralmente associados a este material. Interesse que é potenciado pela presente variedade de produtos de construção à base de madeira disponíveis, especialmente na forma de materiais de revestimento de piso e de paredes, para interiores e exteriores. A aplicação de placas de derivados de madeira em painéis de revestimento de fachadas exteriores tem vindo a ser realizada, no nosso País, envolvendo placas de contraplacado marítimo ou placas de laminados a alta pressão (HPL), vulgarmente designadas por placas fenólicas. O mercado tende a considerar o contraplacado como um produto tradicional e menos sofisticado (atendendo à experiência de uso no nosso País), e o HPL um produto sofisticado (face ao pouco conhecimento acerca do seu modo de produção) e inovador (pela ainda reduzida tradição de aplicação). No entanto, ambos são abrangidos pela marcação CE com base em normas harmonizadas (o contraplacado pela EN 13986:2004 e o HPL pela EN 438-7:2005). O desempenho destas placas tem sofrido alguns revezes, que se prendem na maioria das vezes com o desconhecimento da legislação aplicável e com a falta de ensaios de validação da qualidade do produto face à sua utilização (crítica, no caso de investimentos avultados).