Neuro-desenvolvimento de crianças nascidas muito prematuramente: avaliação, intervenção e organização
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
DOI: | 10.25754/pjp.2013.2940 |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25754/pjp.2013.2940 |
Resumo: | A sobrevivência das crianças nascidas com muito baixo peso, sobretudo daquelas com extremo baixo peso (<1000g), tem aumentado nos últimos 20 anos, mas este aumento não se tem acompanhado de diminuição significativa da morbilidade nos sobreviventes. Estudos recentes têm mostrado achados mistos em que o aumento da proporção dos sobreviventes sem incapacidades e a melhoria dos resultados da avaliação do desenvolvimento, se acompanham de um número grande de crianças com problemas de neuro-desenvolvimento e de comportamento1. Por outro lado, elevado risco de deficiência grave mantém-se idêntico, sendo tanto maior quanto menor a idade de gestação. A monitorização do neuro-desenvolvimento nesta população de alto risco é, pois, importante por diversas razões: permitir a avaliação do impacto de novas práticas ou novas tecnologias, permitir desenvolver estratégias de atuação especialmente na tomada de decisão clínica em situações extremas, planear serviços de saúde e serviços de educação e particularmente planificar e quantificar recursos necessários para intervenção precoce e resposta às necessidades especiaisde saúde e educativas. Nesta edição da APP publica-se um interessante e informativo artigo de Manuel Cunha e colaboradores2 no qual são apresentados resultados agregados da avaliação aos dois a três anos de crianças nascidas em Portugal com extremo baixo peso em 2005 e 2006. Trata-se de um estudo pioneiro e muito meritório, que proporciona informação nacional, só possível pela existência do Registo Nacional de Muito Baixo Peso. Estes resultados da avaliação do desenvolvimento permitem-nos passar a ter um melhor conhecimento da realidade entre nós no que respeita a esta população de alto risco. |
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