O género na psicologia: uma história de desencontros e rupturas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://ciencia.iscte-iul.pt/id/ci-pub-23259 http://hdl.handle.net/10071/15147 |
Resumo: | Apesar da sua longa existência na psicologia, só muito recentemente a investigação psicológica integrou o conceito de género e a comunidade científica assumiu as implicações teóricas e metodológicas que dele resultam, no quadro de um debate epistemológico que tem contribuído decisivamente para o questionamento e a mudança do olhar da disciplina sobre o seu território de reflexão e acção. É deste percurso, tão atribulado quanto produtivo, do conceito de género no seio da psicologia, que se dá conta neste artigo. A resistência da disciplina à ruptura paradigmática exigida pela perspectiva de género é ilustrada, num primeiro momento, com alguns exemplos da prevalecente ambiguidade na distinção entre sexo e género. Seguidamente, discutem-se os obstáculos à mudança de paradigma, em especial na tradição americana, situando a tensão então gerada no seio da disciplina no contexto de emergência dos novos movimentos sociais. Por último, discutem-se os desenvolvimentos recentes da psicologia social europeia, no quadro da articulação entre os modelos da identidade social e das representações sociais, procurando mostrar a consistência teórica que os caracteriza. |
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