Aplicação do modelo de limites planetários no meio empresarial Português: Oportunidades e desafios
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/20785 |
Resumo: | A utilização de quadros de análise para a identificação, monitorização e compensação de impactos ambientais é uma prática cada vez mais recorrente no meio empresarial. O Modelo de Limites Planetários é um dos muitos quadros de análise já existentes, no entanto ainda nenhuma empresa portuguesa implementou a abordagem deste modelo na sua estratégia. Neste estudo foram analisados os principais desafios para as empresas portuguesas durante uma aplicação hipotética da abordagem do modelo na sua estratégia e as principais oportunidades resultantes dessa aplicação. Foram também analisados os impactos ambientais mais materiais de um conjunto de empresas portuguesas. Para tal, realizaram-se entrevistas a técnicos e/ou especialistas de sustentabilidade de quatro empresas (Hovione, Bondalti, SUMOL+COMPAL, The Navigator Company) e analisou-se o relatório de sustentabilidade mais recente de cada empresa. Concluiu-se que o modelo necessitaria de ser mais desenvolvido para que as empresas o implementassem na sua estratégia, uma vez que existe ainda uma incompatibilidade entre a escala global do modelo e a escala das empresas, sendo esse o principal desafio apontado pelos entrevistados. Estes consideram como principal oportunidade o facto de o modelo, quando plenamente desenvolvido, poder ser muito útil no sentido de avaliar e comparar o impacto ambiental que os países ou as indústrias têm nos limites e componentes do modelo. Concluiu-se também que os impactos ambientais mais materiais das quatro empresas ocorrem maioritariamente ao nível da atividade industrial, sendo estes o consumo de água e energia, a descarga de efluentes, as emissões de GEE e a geração e descarga de resíduos. |
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Aplicação do modelo de limites planetários no meio empresarial Português: Oportunidades e desafiosSustentabilidadeLimites planetáriosEmpresaAlteração climática -- Climate ChangeSustainabilityPlanetary boundariesCompaniesA utilização de quadros de análise para a identificação, monitorização e compensação de impactos ambientais é uma prática cada vez mais recorrente no meio empresarial. O Modelo de Limites Planetários é um dos muitos quadros de análise já existentes, no entanto ainda nenhuma empresa portuguesa implementou a abordagem deste modelo na sua estratégia. Neste estudo foram analisados os principais desafios para as empresas portuguesas durante uma aplicação hipotética da abordagem do modelo na sua estratégia e as principais oportunidades resultantes dessa aplicação. Foram também analisados os impactos ambientais mais materiais de um conjunto de empresas portuguesas. Para tal, realizaram-se entrevistas a técnicos e/ou especialistas de sustentabilidade de quatro empresas (Hovione, Bondalti, SUMOL+COMPAL, The Navigator Company) e analisou-se o relatório de sustentabilidade mais recente de cada empresa. Concluiu-se que o modelo necessitaria de ser mais desenvolvido para que as empresas o implementassem na sua estratégia, uma vez que existe ainda uma incompatibilidade entre a escala global do modelo e a escala das empresas, sendo esse o principal desafio apontado pelos entrevistados. Estes consideram como principal oportunidade o facto de o modelo, quando plenamente desenvolvido, poder ser muito útil no sentido de avaliar e comparar o impacto ambiental que os países ou as indústrias têm nos limites e componentes do modelo. Concluiu-se também que os impactos ambientais mais materiais das quatro empresas ocorrem maioritariamente ao nível da atividade industrial, sendo estes o consumo de água e energia, a descarga de efluentes, as emissões de GEE e a geração e descarga de resíduos.The use of frameworks for the identification, monitoring and compensation of environmental impacts is an increasingly common practice in the business sector. The Planetary Boundaries Framework is one of the many existing frameworks, however no Portuguese company has yet implemented this model’s approach in its strategy. This study analyzes the main challenges to a hypothetical application of the models’ approach in the Portuguese companies’ strategy, as well as the main opportunities resulting from that application. The most material environmental impacts of a set of Portuguese companies were also assessed. To this end, interviews were carried out with sustainability technicians and/or specialists from four companies (Hovione, Bondalti, SUMOL+COMPAL, The Navigator Company) and the most recent sustainability report of each company was analyzed. The model would need to be further developed for companies to implement it in their strategy, since there is still an incompatibility between the global scale of the model and the scale of companies, which was the main obstacle/challenge pointed out by the interviewees. The interviewees consider as a main opportunity the fact that the model, when fully developed, can be very useful to assess and compare the environmental impact that countries or industries have on the models’ limits and components. It was also concluded that the most material environmental impacts of the four companies occur mostly at the level of industrial activity. These are water and energy consumption, effluent discharge, GHG emissions and waste generation and discharge.2022-10-09T00:00:00Z2020-10-09T00:00:00Z2020-10-092020-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/20785TID:202529541porBraz, Alexandra Cabeleira Pereirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:36:35Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/20785Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:16:39.828236Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A utilização de quadros de análise para a identificação, monitorização e compensação de impactos ambientais é uma prática cada vez mais recorrente no meio empresarial. O Modelo de Limites Planetários é um dos muitos quadros de análise já existentes, no entanto ainda nenhuma empresa portuguesa implementou a abordagem deste modelo na sua estratégia. Neste estudo foram analisados os principais desafios para as empresas portuguesas durante uma aplicação hipotética da abordagem do modelo na sua estratégia e as principais oportunidades resultantes dessa aplicação. Foram também analisados os impactos ambientais mais materiais de um conjunto de empresas portuguesas. Para tal, realizaram-se entrevistas a técnicos e/ou especialistas de sustentabilidade de quatro empresas (Hovione, Bondalti, SUMOL+COMPAL, The Navigator Company) e analisou-se o relatório de sustentabilidade mais recente de cada empresa. Concluiu-se que o modelo necessitaria de ser mais desenvolvido para que as empresas o implementassem na sua estratégia, uma vez que existe ainda uma incompatibilidade entre a escala global do modelo e a escala das empresas, sendo esse o principal desafio apontado pelos entrevistados. Estes consideram como principal oportunidade o facto de o modelo, quando plenamente desenvolvido, poder ser muito útil no sentido de avaliar e comparar o impacto ambiental que os países ou as indústrias têm nos limites e componentes do modelo. Concluiu-se também que os impactos ambientais mais materiais das quatro empresas ocorrem maioritariamente ao nível da atividade industrial, sendo estes o consumo de água e energia, a descarga de efluentes, as emissões de GEE e a geração e descarga de resíduos. |
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