A anarquia internacional: Crítica de um mito realista
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-91992012000400007 |
Resumo: | O presente artigo pretende mostrar que não só o conceito de anarquia não pode ser escorado no autor que tradicionalmente lhe tem servido de moleta, Hobbes, como não dispõe de qualquer sustentação, a não ser mítica. A anarquia internacional pressupõe um estado ontológico, que não fenomenológico, de guerra permanente, de desordem incompatível com a presença de poderes soberanos na cena internacional. O conceito de anarquia, apesar das aporias estruturais que tornam inviável a sua sustentabilidade, serve um determinado status quo, visa a preservação da lógica de poder no âmbito internacional e apenas por isso continua a ser acarinhado por quem dita as regras, como um aparelho ideológico mais que não mantém cativos. |
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