Custos e ganhos em saúde: avaliação de doentes internados com AVC em unidades de convalescença da ULSAM EPE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Esteves, Nury Alves
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11960/1223
Resumo: O presente estudo decorre fundamentalmente do facto, do Acidente Vascular Cerebral (AVC) ser a primeira causa de morte em Portugal, afectando sobretudo a população a partir dos 50 anos de idade e sendo responsável pelo internamento de aproximadamente 25.000 doentes por ano. Os objectivos que presidiram o estudo foram: estudar o perfil dos doentes com AVC internados; identificar e analisar os principais tipos de custos de doentes com AVC internados, nas Unidades de Convalescença (UC) da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM EPE); analisar o grau de autonomia para actividades da vida diárias (AVDs), na admissão e na alta, para verificar a efectividade da UC e relacionar os custos gerados pelos doentes com AVC com os ganhos de autonomia obtidos com o internamento. Em termos de metodologia, é um estudo descritivo, transversal e segue uma metodologia quantitativa. Foram aplicados três instrumentos de recolha de dados (Escala de Barthel, ficha de caracterização do doente e folha de registo de custos) à amostra de doentes com AVC (n=30), internados nas UC da ULSAM EPE, entre Outubro de 2010 e Março de 2011. Os dados obtidos foram tratados em SPSS. Como resultados, predominou o AVC Isquémico, atingindo maioritariamente os homens, sobretudo com 55 ou mais anos. Na UC foram analisados os custos directos. O custo médio/diário atingido foi de 131,84€ e o ganho médio em autonomia foi de 31,33 pontos na Escala de Barthel. Em síntese, o internamento em UC, com baixo custo diário, permitiu que 80% dos doentes ganhassem autonomia nas AVDs (dispensando a prestação de cuidados diários por uma terceira pessoa) e que 10% destes doentes (com idades compreendidas entre 38 e 47 anos) regressassem ao seu local de trabalho, sem sequelas.
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