Da Roma Eterna à Roma do Oriente: Sobre a Problemática do Enquadramento Visual de Fachadas de Duas Torres com Zimbórios Centrais na Arquitectura Religiosa Goesa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Joaquim Rodrigues dos
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/38139
Resumo: O enquadramento entre fachadas de duas torres e zimbórios foi um problema que os arquitectos barrocos procuraram resolver. Se até à época renascentista o problema não se punha, a partir da construção da nova Basílica de São Pedro no Vaticano (Roma) este tema passou a estar presente nas mentes dos projectistas: como resolver o enquadramento visual do zimbório com as torres laterais das fachadas? Também na igreja teatina de Goa se colocou a problemática do enquadramento do zimbório com as torres da sua fachada. Este templo foi a primeira e única igreja com zimbório erguida na parte oriental do império português, e o seu zimbório, pela grande dimensão, beleza e rapidez de execução, tornou-se no principal motivo arquitectónico da igreja para quem a observa de longe, tendo-se convertido em alvo de admiração. Esta admiração deu inclusivamente origem a um conjunto sui generis de igrejas paroquiais no território das Velhas Conquistas de Goa, possuindo fachadas com forte demarcação dos andares e, sobretudo, um falso zimbório entre as torres laterais, mais precisamente na parte superior do pano central da fachada.
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