O lobo que vestiu a pele : a chama dupla da polifonia nos romances de António Lobo Antunes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castro, Susana Cristina Guimarães e
Data de Publicação: 2010
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10216/53890
Resumo: O presente trabalho visa apresentar uma descrição evolutiva da polifonia lupina. Dado que a polifonia é um dos vectores mais significativos na obra de António Lobo Antunes, procurámos relacioná-la com a música, tentando tipificar e balizar três tipos de polifonia na evolução romanesca, tendo em conta os ciclos do autor. Visto que os romances do ciclo da aprendizagem têm uma componente autobiográfica que mitigaria certos aspectos da questão autoral que pretendemos desenvolver, excluímo-los, encetando o trabalho com o ciclo das (contra-)epopeias. Assim, desde esse ciclo até Boa Tarde Às Coisas Aqui em Baixo, temos todo um trabalho de campo que vai frutificar em Ontem Não Te Vi em Babilónia, onde encontramos uma única autoridade vocal (o autor empírico-textual) detentora da arquitectura polifónica e que, nesse sentido, constitui o clímax do estudo que fazemos da polifonia. Os três primeiros romances do chamado ciclo das (contra-)epopeias líricas, já oferecem uma "marcha segura" que permite a assumpção da polifonia que procede da autoridade anteriormente referida, muita embora ainda persista a indicibilidade autoral, por meio da transferência da criação enunciativa e romanesca, para as personagens, permanecendo essa categoria nos bastidores da construção desse aparato discursivo e polifónico, sendo, por isso mesmo, alvo de um estudo autónomo. Por fim, num derradeiro momento, analisaremos as consequências nos romances subsequentes a Ontem Não Te vi em Babilónia, procurando aferir do impacto que a tipicidade da sua organização polifónica produz nos mesmos.
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