O impacto das políticas culturais no desenvolvimento de programas para jovens na Tate (1989-2019)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/52238 |
Resumo: | A participação dos jovens em museus, enquanto público independente, com interesses e motivações próprios, é um fenómeno recente. Nas últimas décadas observa-se, em particular no Reino Unido e nos EUA, um crescente investimento em programas para jovens entre os 15 e os 25 anos, com destaque para iniciativas continuadas, sustentadas numa abordagem de cocriação – com e para jovens. Este artigo centra-se no desenvolvimento do programa para jovens na Tate Britain, Tate Modern, Tate Liverpool e Tate St Ives, identificando os principais momentos de torsão entre 1989 e 2019. Tem por base a análise de relatórios, policy briefs e outras publicações relevantes. Esta análise considera as mudanças nas políticas culturais e consequentes linhas de financiamento, públicas e privadas, no Reino Unido, com destaque para a tensão epistémica entre acesso e excelência, e o papel do Arts Council, da Fundação Calouste Gulkbenkian (UK Branch) e da Fundação Paul Hamlyn. Se o que enquadrou as primeiras iniciativas para jovens na Tate foi um discurso de responsabilização social perante grupos menos representados nos seus públicos, o caminho traçado ao longo dos últimos 30 anos foi de autonomização. O programa para jovens assume hoje um perfil de destaque, não só dentro da instituição como a nível nacional e internacional. A sua sustentabilidade alicerça-se numa abordagem de investigação participativa, central ao programa educativo da Tate, que permite traçar fluxos de influência, através dos quais a voz do museu e dos seus interlocutores – jovens, educadores, instituições parceiras –, podem ter eco nas práticas e políticas culturais futuras. |
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