Arquitectura Popular de Entre-Douro-e-Vouga
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/5082 |
Resumo: | O estudo da arquitectura popular de Portugal apenas começou a ganhar relevância quando se procurou descobrir o verdadeiro estilo da casa portuguesa. A sua formalização reflectiria a alma e a história de vida do povo português. No entanto, não se trata somente de uma questão de formato ou imagem, mas sobretudo, a funcionalidade proporcionada pela autenticidade das formas. Esta temática pretende abordar a matiz arquitectónica de Entre-Douro-e-Vouga, confinada entre estes dois rios e acomodada na transição da região do Minho para as Beiras. No desenrolar de cinco capítulos vive-se uma viagem que, ao partir do esclarecimento do contexto geográfico deste território, recuará até tempos remotos, esmiuçando a origem dos primeiros povoados e sua evolução ao longo dos séculos. Nesta terra que herdou da história povoados castrejos, que assistiu à consequente romanização da traça urbana e da cultura e que, por se encontrar numa posição estratégica, gerou um castelo como sede de um vasto território, que tinha por objectivo controlar a grande via militar romana; estão finalmente lançadas as precedências que o caracteriza actualmente como ele é: um território de forte índole industrial, mas no qual o progresso não quis esconder o reverso da moeda que atesta as suas primícias rurais. A arquitectura popular de qualquer território, e Entre-Douro-e-Vouga não é excepção, resulta da súmula de factores geográficos, sociais, históricos e económicos. Feita pelo homem, com pleno consentimento do seu meio nativo, ela pretende tornar-se não somente num habitáculo, mas também num instrumento agrícola e de subsistência. São os dois últimos capítulos que ajudarão a descobrir de que características e técnicas se faz prevalecer, o que a distingue das restantes e quais as influências que absorve. O término do trabalho elucida o porquê da importância da salvaguarda deste património, deixando uma janela aberta para a reflexão sobre o valor que se lhe deve a atribuir. |
id |
RCAP_99dfb0ffc10df4473913c65ed66bc3f7 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/5082 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Arquitectura Popular de Entre-Douro-e-VougaArquitecturaBeirasEntre-Douro-e-VougaHabitaçãoMinhoMontanhaPopularRuralidadeValeDomínio/Área Científica::Engenharia e Tecnologia::ArquiteturaO estudo da arquitectura popular de Portugal apenas começou a ganhar relevância quando se procurou descobrir o verdadeiro estilo da casa portuguesa. A sua formalização reflectiria a alma e a história de vida do povo português. No entanto, não se trata somente de uma questão de formato ou imagem, mas sobretudo, a funcionalidade proporcionada pela autenticidade das formas. Esta temática pretende abordar a matiz arquitectónica de Entre-Douro-e-Vouga, confinada entre estes dois rios e acomodada na transição da região do Minho para as Beiras. No desenrolar de cinco capítulos vive-se uma viagem que, ao partir do esclarecimento do contexto geográfico deste território, recuará até tempos remotos, esmiuçando a origem dos primeiros povoados e sua evolução ao longo dos séculos. Nesta terra que herdou da história povoados castrejos, que assistiu à consequente romanização da traça urbana e da cultura e que, por se encontrar numa posição estratégica, gerou um castelo como sede de um vasto território, que tinha por objectivo controlar a grande via militar romana; estão finalmente lançadas as precedências que o caracteriza actualmente como ele é: um território de forte índole industrial, mas no qual o progresso não quis esconder o reverso da moeda que atesta as suas primícias rurais. A arquitectura popular de qualquer território, e Entre-Douro-e-Vouga não é excepção, resulta da súmula de factores geográficos, sociais, históricos e económicos. Feita pelo homem, com pleno consentimento do seu meio nativo, ela pretende tornar-se não somente num habitáculo, mas também num instrumento agrícola e de subsistência. São os dois últimos capítulos que ajudarão a descobrir de que características e técnicas se faz prevalecer, o que a distingue das restantes e quais as influências que absorve. O término do trabalho elucida o porquê da importância da salvaguarda deste património, deixando uma janela aberta para a reflexão sobre o valor que se lhe deve a atribuir.The study of Portugal’s popular architecture only began to gain relevance when someone was trying to figure out the real style of portuguese house. Its formalization would reflect the soul and the life’s history of the portuguese people. However, it is not only an issue involving the form or the image, but mostly the functionality provided by the authenticity of its forms. This theme aims to approach of Entre-Douro-e-Vouga’s architectural hue, confined between these two rivers and accommodated in the transition from Minho region to Beiras. In the course of five chapters a trip is lived when, going from the territory geographical context’s clarification, it goes back to ancient times scrutinizing the origin of the first villages and their evolution over time. In this land which inherited settlements from history, which witnessed a consequent romanization of the urban traces and people’s culture and, for being in a strategic location, it generated a castle as the seat of a large territory, which aimed to take control over a great roman military road; there are finally released the precedents which characterize it as it currently is: a territory with a strong industrial character, but in which progress wouldn’t want to hide the flip side that attests to their rural first fruits. The popular architecture of any land, and Entre-Douro-e-Vouga is not an exception, results from the summary of geographical, social, historical and economic factors. Being handmade by man, with full consent of his native land, it intends to become not only in housing, but also in a living and agricultural tool. There are the last two chapters that will help us finding out the features and techniques prevailing, what distinguishes it from the others and what influences are absorbed. The last part of the work elucidates the why of safeguarding this heritage as a matter, leaving an open window for reflection on the value that must be given to it.Martins, Ana Maria Tavares FerreirauBibliorumAlmeida, Marcela Gonçalves de2018-07-16T15:56:39Z2014-10-22014-11-052014-11-05T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/5082TID:201641186porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:42:37Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/5082Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:46:04.294373Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Arquitectura Popular de Entre-Douro-e-Vouga |
title |
Arquitectura Popular de Entre-Douro-e-Vouga |
spellingShingle |
Arquitectura Popular de Entre-Douro-e-Vouga Almeida, Marcela Gonçalves de Arquitectura Beiras Entre-Douro-e-Vouga Habitação Minho Montanha Popular Ruralidade Vale Domínio/Área Científica::Engenharia e Tecnologia::Arquitetura |
title_short |
Arquitectura Popular de Entre-Douro-e-Vouga |
title_full |
Arquitectura Popular de Entre-Douro-e-Vouga |
title_fullStr |
Arquitectura Popular de Entre-Douro-e-Vouga |
title_full_unstemmed |
Arquitectura Popular de Entre-Douro-e-Vouga |
title_sort |
Arquitectura Popular de Entre-Douro-e-Vouga |
author |
Almeida, Marcela Gonçalves de |
author_facet |
Almeida, Marcela Gonçalves de |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Martins, Ana Maria Tavares Ferreira uBibliorum |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Almeida, Marcela Gonçalves de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Arquitectura Beiras Entre-Douro-e-Vouga Habitação Minho Montanha Popular Ruralidade Vale Domínio/Área Científica::Engenharia e Tecnologia::Arquitetura |
topic |
Arquitectura Beiras Entre-Douro-e-Vouga Habitação Minho Montanha Popular Ruralidade Vale Domínio/Área Científica::Engenharia e Tecnologia::Arquitetura |
description |
O estudo da arquitectura popular de Portugal apenas começou a ganhar relevância quando se procurou descobrir o verdadeiro estilo da casa portuguesa. A sua formalização reflectiria a alma e a história de vida do povo português. No entanto, não se trata somente de uma questão de formato ou imagem, mas sobretudo, a funcionalidade proporcionada pela autenticidade das formas. Esta temática pretende abordar a matiz arquitectónica de Entre-Douro-e-Vouga, confinada entre estes dois rios e acomodada na transição da região do Minho para as Beiras. No desenrolar de cinco capítulos vive-se uma viagem que, ao partir do esclarecimento do contexto geográfico deste território, recuará até tempos remotos, esmiuçando a origem dos primeiros povoados e sua evolução ao longo dos séculos. Nesta terra que herdou da história povoados castrejos, que assistiu à consequente romanização da traça urbana e da cultura e que, por se encontrar numa posição estratégica, gerou um castelo como sede de um vasto território, que tinha por objectivo controlar a grande via militar romana; estão finalmente lançadas as precedências que o caracteriza actualmente como ele é: um território de forte índole industrial, mas no qual o progresso não quis esconder o reverso da moeda que atesta as suas primícias rurais. A arquitectura popular de qualquer território, e Entre-Douro-e-Vouga não é excepção, resulta da súmula de factores geográficos, sociais, históricos e económicos. Feita pelo homem, com pleno consentimento do seu meio nativo, ela pretende tornar-se não somente num habitáculo, mas também num instrumento agrícola e de subsistência. São os dois últimos capítulos que ajudarão a descobrir de que características e técnicas se faz prevalecer, o que a distingue das restantes e quais as influências que absorve. O término do trabalho elucida o porquê da importância da salvaguarda deste património, deixando uma janela aberta para a reflexão sobre o valor que se lhe deve a atribuir. |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014-10-2 2014-11-05 2014-11-05T00:00:00Z 2018-07-16T15:56:39Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.6/5082 TID:201641186 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.6/5082 |
identifier_str_mv |
TID:201641186 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799136357546721280 |