Materiais para enxerto ósseo em Cirurgia Reconstrutiva de Implantes Dentários
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11816/2926 |
Resumo: | Independentemente das causas dos defeitos ósseos, tais como resseções tumorais benignas, traumas ou reabsorções em zonas edêntulas, levam quase sempre a grandes dificuldades em reabilitar funcional e esteticamente estes locais. O preenchimento dos defeitos ósseos por enxerto autólogo considera-se como gold standard, uma vez que é um material com características osteogénicas, osteoindutoras, osteocondutoras e não antigénicas ideais para este processo, os materiais de enxerto ósseo tem como finalidade é restabelecer a integridade anatómica e funcional de uma estrutura alterada. A perda de osso nas arcadas maxilares tem sido uma grande preocupação na implantologia porque limita a configuração das fixações. As técnicas de reconstrução óssea permitem ampliar as indicações para a colocação de implantes osseointegrados em locais anteriormente inacessíveis. O planeamento correto para a colocação dos implantes é o fator chave para a durabilidade das próteses implantadas. É por isso que a fase cirúrgica deve ser guiada pela futura prótese. A reabilitação protética sobre implantes dentários foi descrita como uma ótima opção de reabilitação. As áreas anatomicas no meio intraoral tais como mento, tuberosidade maxilar, ramo ascendente, exostoses ou extraorais como crista ilíaca, costela, tíbia ou calote craniana, são as mais utilizadas para obter enxertos ósseos autólogos, além dos principais mecanismos pelos quais o sucesso desta técnica é alcançado, evidenciando a importância da mesma na reabilitação oral, no desenvolvimento da Medicina Dentaria. Neste estudo, é feita referência aos materiais para enxertos ósseos utilizados em diferentes momentos, bem como aos mecanismos de enxertos ósseos que atuam sobre o tecido remanescente, gerando osteoindução, osteoconducção e osteogénese. Também é importante destacar o papel desempenhado pelos fatores de crescimento. Nesta revisão bibliográfica dá-se evidência a quatro grupos de enxertos ósseos: 1) Autólogo, auto-enxerto ou autógeno, que são tecidos ósseos provenientes do mesmo paciente. 2) Homólogos ou aloenxertos, que são compostos de tecido ósseo retirado de um indivíduo da mesma espécie. 3) Heterólogos ou xenoenxertos provém de animais e desmineralizado tomando apenas o componente inorgânico. 4) Aloplásticos ou sintéticos são materiais biocompatíveis inertes e só levem osteocondução. Embora a regeneração completa dos tecidos periodontais perdidos não seja obtida com o uso desta técnica, vários estudos clínicos mostram que o seu uso produz melhorias clínicas significativas, como redução da profundidade de sondagem periodontal e aumento da inserção clínica, do jec. |
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