Politica europeia de inovação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/1299 |
Resumo: | A publicação, em 1995, do chamado Livro Verde da Inovação na Europa marca o início de uma procupação expressa da Comissão com a definição e implementação de uma política de inovação. É certo que já existia, na altura, o Programa SPRINT, orientado para a promoção de iniciativas de colaboração em inovação, envolvendo parceiros de diversos Estados membros. A relevância deste programa e o orçamento a ele afecto eram, todavia, muito limitados. O Livro Verde enfermava, todavia, de múltiplos problemas. Os dois mais relevantes eram os seguintes: a convicção da existência de um “paradoxo europeu”, decorrente do facto de a suposta excelência europeia na investigação não se materializar em resultados económicos; e uma visão da inovação ainda muito marcada por uma lógica linear, em que o impulso tecnológico era visto como o elemento desencadeador da inovação. Não obstante, constituiu uma verdadeira pedrada no charco: agitou as águas e estimulou a reflexão sobre as políticas de inovação. Poderá mesmo afirmar-se que ele foi o passo inicial para trazer a política de inovação da periferia para o centro do debate político europeu. |
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