NATO: reforço ou decadência?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/2959 |
Resumo: | Com este texto procura-se discutir a possível evolução da NATO, face às circunstâncias incertas e muito provavelmente difíceis do futuro. É um exercício que recomenda que se tenham presentes duas considerações básicas. A primeira, é que nada impõe que as alianças devam ser eternas, ou seja e como a História abundantemente evidencia, é inteiramente natural e não corresponde a nenhum falhanço que as alianças sejam feitas e possam ser desfeitas conforme as conveniências dos diferentes tempos e situações. A segunda é a constatação da inquestionável capacidade de antecipação e adequação que a Aliança Atlântica tem demonstrado ao longo da sua existência de mais de seis décadas, em particular no período posterior à guerra fria. Uma capacidade que, mais do que lhe ter permitido continuar a existir, o que por si mesmo teria pouco mérito, lhe foi reiteradamente conferindo modernidade política e estratégica e proporcionando utilidade. A questão reside portanto na maior ou menor capacidade da NATO para manter e se possível valorizar ainda mais esse seu padrão de adaptabilidade e aptidão. |
id |
RCAP_9a242beb367906b45c1d2ac055603319 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ual.pt:11144/2959 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
NATO: reforço ou decadência?NATOCom este texto procura-se discutir a possível evolução da NATO, face às circunstâncias incertas e muito provavelmente difíceis do futuro. É um exercício que recomenda que se tenham presentes duas considerações básicas. A primeira, é que nada impõe que as alianças devam ser eternas, ou seja e como a História abundantemente evidencia, é inteiramente natural e não corresponde a nenhum falhanço que as alianças sejam feitas e possam ser desfeitas conforme as conveniências dos diferentes tempos e situações. A segunda é a constatação da inquestionável capacidade de antecipação e adequação que a Aliança Atlântica tem demonstrado ao longo da sua existência de mais de seis décadas, em particular no período posterior à guerra fria. Uma capacidade que, mais do que lhe ter permitido continuar a existir, o que por si mesmo teria pouco mérito, lhe foi reiteradamente conferindo modernidade política e estratégica e proporcionando utilidade. A questão reside portanto na maior ou menor capacidade da NATO para manter e se possível valorizar ainda mais esse seu padrão de adaptabilidade e aptidão.OBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboa2017-01-26T19:09:18Z2016-01-01T00:00:00Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11144/2959por2183-4814Pinto, Luís Valençainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-11T02:17:33Zoai:repositorio.ual.pt:11144/2959Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:33:28.614951Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
NATO: reforço ou decadência? |
title |
NATO: reforço ou decadência? |
spellingShingle |
NATO: reforço ou decadência? Pinto, Luís Valença NATO |
title_short |
NATO: reforço ou decadência? |
title_full |
NATO: reforço ou decadência? |
title_fullStr |
NATO: reforço ou decadência? |
title_full_unstemmed |
NATO: reforço ou decadência? |
title_sort |
NATO: reforço ou decadência? |
author |
Pinto, Luís Valença |
author_facet |
Pinto, Luís Valença |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pinto, Luís Valença |
dc.subject.por.fl_str_mv |
NATO |
topic |
NATO |
description |
Com este texto procura-se discutir a possível evolução da NATO, face às circunstâncias incertas e muito provavelmente difíceis do futuro. É um exercício que recomenda que se tenham presentes duas considerações básicas. A primeira, é que nada impõe que as alianças devam ser eternas, ou seja e como a História abundantemente evidencia, é inteiramente natural e não corresponde a nenhum falhanço que as alianças sejam feitas e possam ser desfeitas conforme as conveniências dos diferentes tempos e situações. A segunda é a constatação da inquestionável capacidade de antecipação e adequação que a Aliança Atlântica tem demonstrado ao longo da sua existência de mais de seis décadas, em particular no período posterior à guerra fria. Uma capacidade que, mais do que lhe ter permitido continuar a existir, o que por si mesmo teria pouco mérito, lhe foi reiteradamente conferindo modernidade política e estratégica e proporcionando utilidade. A questão reside portanto na maior ou menor capacidade da NATO para manter e se possível valorizar ainda mais esse seu padrão de adaptabilidade e aptidão. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-01-01T00:00:00Z 2016 2017-01-26T19:09:18Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11144/2959 |
url |
http://hdl.handle.net/11144/2959 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
2183-4814 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
OBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboa |
publisher.none.fl_str_mv |
OBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboa |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799136813319716864 |