Autoconsumo: legislação, tecnologias e contribuição na mitigação das alterações climáticas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Marco André Silva
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/7728
Resumo: A União Europeia (UE) tem vindo a enfrentar múltiplos desafios resultantes quer do aumento da dependência das importações de energia, quer da escassez de recursos energéticos, não esquecendo ainda a necessidade de mitigar as alterações climáticas e de ultrapassar a crise económica. Por conseguinte, a eficiência energética é vista como um instrumento crucial para superar estes desafios (PECUE, 2012). Ora, sendo Portugal parte integrante da UE, e tendo em conta a entrada recente em vigor de nova legislação, referente à produção descentralizada de energia (Decreto-Lei nº 153/2014), que introduziu o conceito de autoconsumo - e que exponencia a tal eficiência energética – importa saber de que forma esta legislação pode ser aplicada na realidade a nível empresarial. Assim sendo, este trabalho, no âmbito do autoconsumo (no caso prático, fotovoltaico), teve como principais objetivos realizar um estudo detalhado acerca da metodologia utilizada no dimensionamento de um sistema deste tipo, para depois averiguar, por um lado, se o projeto é viável a nível económico e, por outro, que contributo oferece numa ótica de mitigação das alterações climáticas. Aferiu-se, então, que apesar da UPAC estudada ser um projeto viável, a implementação de uma UPP seria a solução mais vantajosa para a empresa, na medida em que, por um lado, o seu Período de Recuperação seria inferior, entre 2 a 3 anos e o Cash Flow acumulado compensaria o maior investimento inicial na UPP, em 3 442 €; por outro lado, a UPP evitaria mais 54,5 tep e mais 200,1 toneladas de CO2 equivalente do que a UPAC.
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