Motivações na escolha do modelo de governação: evidência nas empresas cotadas portuguesas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vieira, Rita Andreia Pinto
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/16540
Resumo: O presente estudo pretende identificar as motivações / razões pelas quais as empresas portuguesas com valores cotados na Euronext, entre os anos de 2006-2013 decidiram por um Modelo de Governação em detrimento de outro(s). Para o efeito, pretendeu-se, em primeiro lugar, compreender e descobrir quais são os fatores que explicam a escolha efetuada entre 2006 e 2007. Um considerável número de empresas, decidiu abandonar o Modelo Latino Simples e adotar o Modelo Latino Reforçado. Em segundo lugar, procurou-se encontrar evidências empíricas que explicassem, por parte das empresas, a escolha entre o Modelo Latino e o Modelo AngloSaxónico, entre os períodos de 2006-2013. Com base na literatura existente definiu-se como variáveis independentes: concentração acionista, independência do Conselho de Administração, robustez do governo das sociedades, internacionalização, dimensão, endividamento, rendibilidade do capital próprio, estrutura acionista e tipo de auditor e perfil de cotação Recorrendo ao modelo de regressão logística (Logit), verificou-se uma relação negativa entre a dimensão e o Modelo Latino Reforçado, concluindo que, entre os anos de 2006 e 2007 foram as empresas de menor dimensão que mudaram do Modelo Latino Simples para o Modelo Latino Reforçado. Relativamente ao estudo mais alargado entre os anos 2006 a 2013 (Modelo Latino vs. Modelo Anglo-Saxónico) os resultados foram mais abrangentes e encontradas mais variáveis com capacidades explicativas, todas elas com uma associação positiva: a independência do Conselho de Administração, a robustez do governo das sociedades e a presença de capitais públicos na estrutura dos capitais.
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