Subvalorização das IPOs a curto prazo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gaspar, Cindy Alexandra Palma
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.8/3753
Resumo: As primeiras evidências de performance inicial positiva das Initial Public Offerings (IPOs) foram apresentadas nos estudos de Ibbotson (1975), Logue (1973) e Stoll & Curley (1970) nos EUA. Os autores verificaram a existência da subvalorização das IPOs no curto prazo. A partir daí muitos outros estudos abordaram esta temática em diversos mercados identificando a mesma evidência. O presente estudo tem como objetivo verificar se continua a existir subvalorização das IPOs no curto prazo, utilizando para o efeito uma amostra de 4102 IPOs, distribuídas por 38 países, 19 países desenvolvidos e 19 países emergentes, no período de 2 de Janeiro de 2008 a 30 de Março de 2018. Os dados foram recolhidos a partir de duas bases de dados: Thomson Reuters Eikon e Datastream. As rendibilidades foram determinadas através de duas medidas: Raw Initial Return (RIR) e Market Adjusted Initial Return (MAIR). Para testar a existência da subvalorização das IPOs após o primeiro, quinto e vigésimo primeiro dias de transação, utilizou-se um teste não paramétrico – Teste Wilconox, dado que os dados da amostra não seguem uma distribuição normal, quer na amostra total, quer nas subamostras para os mercados desenvolvidos e para os mercados emergentes. Desta forma, testámos a significância das medianas das rendibilidades. Além disso, recorrendo ao teste Mann-Whitney testámos a existência de diferenças entre medianas das subamostras. Acreditamos que o presente estudo é um contributo para a literatura existente uma vez que estudamos simultaneamente uma multiplicidade de países, comparando países desenvolvidos e emergentes, analisando diferentes periodicidades de subvalorização. De uma forma geral, os resultados evidenciam a existência de subvalorização nos mercados desenvolvidos e emergentes corroborando alguns estudos da literatura existente (por exemplo, Alli et al., 2010, Chan et al., 2004, Chorruk et al., 2010, Elston & Yang, 2010, Heerden & Alagidede, 2012, Hunger, 2003, Ibbotson, 1975). Os resultados evidenciam também diferenças significativas entre as subamostras, mercados desenvolvidos e emergentes. Apesar da significância estatística da subvalorização na maioria dos países estudados existem exceções e em alguns países, tais como: Áustria, Espanha, Israel, Noruega e Portugal, no caso dos desenvolvidos, e Emirados Árabes Unidos, Paquistão, Grécia e Qatar, no caso dos emergentes, os resultados não são estatisticamente significativos no primeiro dia, quinto dia e vigésimo primeiro-dia de transação.
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