Carga mental e carga psíquica em profissionais de enfermagem
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602014000100008 |
Resumo: | Os enfermeiros estão expostos no seu trabalho diário a um grande número de fatores que contribuem para a carga mental e psíquica, alguns dos quais inerentes ao próprio trabalho de Enfermagem, outros claramente relacionados com a organização do trabalho. A carga mental e a carga psíquica estão frequentemente associadas, podendo culminar em situações de stresse laboral. Os profissionais, por vezes, não têm consciência de estarem a viver uma situação negativa de stresse, contudo é uma realidade frequente e as suas consequências são muitas vezes ignoradas e até negligenciadas. O presente trabalho teve por base uma investigação realizada, através de um estudo transversal, por questionário, numa amostra aleatória de 235 enfermeiros, sendo 103 de um Instituto Oncologia e 132 de um Centro Hospitalar Português. Os resultados apontam para um índice elevado de carga mental em 59.5% dos inquiridos e um índice médio de carga psíquica em 67.0% dos enfermeiros de ambas as Instituições. Os níveis de carga mental incidiram maioritariamente na classe etária dos 20-30 anos e os profissionais com idades compreendidas entre os 20 e 40 anos apresentam um risco acrescido de carga psíquica. O horário por turnos de 35 horas semanais e a acumulação de funções constituem risco acrescido de carga mental e psíquica. Torna-se fundamental promover algumas medidas preventivas no sentido de contribuir para a qualidade de vida dos enfermeiros e com isso melhorar o seu desempenho e diminuir os índices de carga mental e de carga psíquica relacionados com a atividade laboral. |
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