Desinstitucionalização do doente mental
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10198/8409 |
Resumo: | O presente trabalho de dissertação de mestrado objectiva realizar uma reflexão sobre a “desinstitucionalização do doente mental através do acolhimento na família”. Esta temática surgiu-nos na sequência do Plano Nacional de Saúde Mental (2007-2016), que visa a promoção e reabilitação psicossocial do doente mental. O caminho metodológico percorrido foi o de, primeiro, priviligiar uma dimensão de revisão bibliográfica quanto à temática da desinstitucionalização e, segundo, realizar um estudo empírico com o objectivo de compreender exploratoriamente a problemática do ponto de vista dos seus intervenientes directos, para o que procedemos à realização de entrevistas semi-estruturadas a cuidadores formais e informais e a indivíduos institucionalizados e não institucionalizados, de forma a recolhermos as suas percepções sobre a problemática e, através do cruzamento dos dados obtidos, chegarmos a um novo entendimento e perspectivas do mesmo. Reconhecemos a necessidade de analisar a desinstitucionalização para que a emancipação do portador de doença mental possa ser entendida e o consequente acolhimento na família seja uma realidade. Também consideramos que o educador social poderá ter aí um papel importante, podendo potencializar os indivíduos (sejam os doentes ou os cuidadores ou mesmo a comunidade) no sentido de facilitar e permitir a desinstitucionalização. This master dissertation aims an objective reflection on the subject of “deinstitutionalization of the mental ill on through family response”. This issue arises on us in the sequence of the Portuguese National Mental Health Program (2007-2016) launch, which seeks the psychosocial promotion and rehabilitation of the mentally ill. The methodological path we take throw was of, first, making a theoretical review on the subject of deinstitutionalization. Second, apply an empiric study with the purpose of an exploratory understanding of the problem, on the point of view of its direct actors. In order to that, we carry out semi-structured interviews to formal and informal caregivers and also to institutionalized and deinstitutionalized individuals, in order to collect data of their own view of the problem and, throw data crossing, achieve a new understanding and perspective of it. We recognize the need of analyzing the deinstitutionalization in order to the mentally ill patient’s emancipation can be understood and the consequent welcoming in the family became a reality. We also consider that the social educator can have there an important role, being able to empower the individuals (being those the patients or the caregivers, or even the community) in the sense of making easier and allowing the deinstitutionalization. |
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