Cartografia do patrimônio geomorfológico voltada à interpretação geoturística
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.21814/physisterrae.2210 |
Resumo: | Este trabalho tem como objetivo colaborar com as discussões que envolvem a representação cartográfica dos elementos associados ao patrimônio geomorfológico, a fim de investigar como vem ocorrendo no Brasil a comunicação do conteúdo geocientífico com o público não especialista. Para atender ao objetivo utilizou-se a classificação de mapas geoturísticos para não especialistas proposta por Géraldine Bissing, da universidade de Lausanne. Foram selecionados 27 mapas geoturísticos oriundos de pesquisas brasileiras, onde buscou-se enquadrá-los dentro da classificação de mapas geoturísticos. Identificou-se que 85% dos mapas elaborados no Brasil são de pequena escala, apresentando uma falta de informações científicas e turísticas. Em relação à simbologia, apenas 11% dos mapas utilizam símbolos figurativos, os quais são os mais adequados para fins geoturísticos, uma vez que a informação não foi apenas simplificada, mas sim traduzida para uma linguagem facilmente compreensível pelo público não especialista. No caso dos mapas elaborados no Brasil, constatou-se o uso de fotografias de campo no entorno do layout de alguns mapas a fim de tornar mais efetiva a comunicação do conteúdo com o público não especialista. Conclui-se que se faz necessária uma cartografia própria à interpretação geoturística, baseada em representações e interesses de grupos e indivíduos, a fim de compreender a sua efetividade na difusão do conhecimento sobre o patrimônio geomorfológico com o público não especialista. |
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Cartografia do patrimônio geomorfológico voltada à interpretação geoturísticaThe geomorphological heritage cartography focused on the geotouristic interpretationGeoconservação e Património NaturalEste trabalho tem como objetivo colaborar com as discussões que envolvem a representação cartográfica dos elementos associados ao patrimônio geomorfológico, a fim de investigar como vem ocorrendo no Brasil a comunicação do conteúdo geocientífico com o público não especialista. Para atender ao objetivo utilizou-se a classificação de mapas geoturísticos para não especialistas proposta por Géraldine Bissing, da universidade de Lausanne. Foram selecionados 27 mapas geoturísticos oriundos de pesquisas brasileiras, onde buscou-se enquadrá-los dentro da classificação de mapas geoturísticos. Identificou-se que 85% dos mapas elaborados no Brasil são de pequena escala, apresentando uma falta de informações científicas e turísticas. Em relação à simbologia, apenas 11% dos mapas utilizam símbolos figurativos, os quais são os mais adequados para fins geoturísticos, uma vez que a informação não foi apenas simplificada, mas sim traduzida para uma linguagem facilmente compreensível pelo público não especialista. No caso dos mapas elaborados no Brasil, constatou-se o uso de fotografias de campo no entorno do layout de alguns mapas a fim de tornar mais efetiva a comunicação do conteúdo com o público não especialista. Conclui-se que se faz necessária uma cartografia própria à interpretação geoturística, baseada em representações e interesses de grupos e indivíduos, a fim de compreender a sua efetividade na difusão do conhecimento sobre o patrimônio geomorfológico com o público não especialista.This work is aimed to collaborate with the discussions that involve the cartographic representation of the elements associated to the geomorphological heritage, in order to investigate how the communication of geoscientific content is being made in Brazil with the non-specialist group. In order to suit the purpose, we used the classification of geotouristic maps for non-specialists proposed by Géraldine Bissing from the University of Lausanne. 27 geotouristic maps from Brazilian researches were selected, where we sought to suit them into the classification of geotouristic maps. It has been identified that 85% of the maps elaborated in Brazil are small scale, presenting a lack of scientific and touristic information. Concerning symbolism, only 11% use figurative symbols which are more adequate for geotouristic purposes as the information was not only simplified but also adapted for an easily understandable language for the non-specialist public. In the case of maps elaborated in Brazil, it was found the use of field pictures around the layout of some maps in order to make the content communication more effective with the non-specialist public. We conclude that it is necessary to develop a cartography proper for the geotouristic interpretation, based on representations and interests of groups and individuals in order to understand its effectiveness for the diffusion of knowledge about the geomorphological heritage with the non-specialist public.Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) da Universidade do Minho2019-12-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.21814/physisterrae.2210por2184-626XFigueiró, Adriano SeveroVon Ahn, Maurício Mendesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-24T09:57:19Zoai:journals.uminho.pt:article/2210Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:56:03.154754Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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