Autoridade marítima: quem manda?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paulo, Jorge Silva
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/14536
Resumo: A Autoridade Marítima é uma política pública que foi sempre dirigida por oficiais da Armada em comissões temporárias, usufruindo de benefícios pecuniários, poder e prestígio adicionais. Desde 1982, a Constituição estabelece que as Forças Armadas não têm competências domésticas próprias; mas a Armada continuou a dominar a Autoridade Marítima. Até 2002 esteve mesmo integrada na Armada. Com a criação da Autoridade Marítima Nacional em 2002, definiu-se uma separação formal, mas a Direção-Geral da Autoridade Marítima e a Polícia Marítima continuam a ser, também financeiramente, dirigidas pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, contrariando as normas da Constituição que afastaram as Forças Armadas dos cenários domésticos. Este artigo analisa estas situações à luz da public choice e dos três neoinstitucionalismos, concluindo que a primeira e o histórico entre as seguintes oferecem a melhor interpretação dos factos.
id RCAP_9b588c177679c37a2b3daf4180944fd2
oai_identifier_str oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/14536
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Autoridade marítima: quem manda?Autoridade MarítimaSegurança internaArmadaTeoria económica da burocraciaNeo-institucionalismo históricoMaritime AuthorityInternal securityNavyEeconomic theory of bureaucracyHistoric new institutionalismA Autoridade Marítima é uma política pública que foi sempre dirigida por oficiais da Armada em comissões temporárias, usufruindo de benefícios pecuniários, poder e prestígio adicionais. Desde 1982, a Constituição estabelece que as Forças Armadas não têm competências domésticas próprias; mas a Armada continuou a dominar a Autoridade Marítima. Até 2002 esteve mesmo integrada na Armada. Com a criação da Autoridade Marítima Nacional em 2002, definiu-se uma separação formal, mas a Direção-Geral da Autoridade Marítima e a Polícia Marítima continuam a ser, também financeiramente, dirigidas pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, contrariando as normas da Constituição que afastaram as Forças Armadas dos cenários domésticos. Este artigo analisa estas situações à luz da public choice e dos três neoinstitucionalismos, concluindo que a primeira e o histórico entre as seguintes oferecem a melhor interpretação dos factos.The Maritime Authority is a public policy that has always been managed by Navy officers on temporary tours of duty, with additional pecuniary benefits, power and prestige. Since 1982, the Portuguese Constitution establishes that the Armed Forces do not have domestic powers of their own; but the Navy kept on dominating the Maritime Authority. Up to 2002 it was even integrated in the Navy. With the creation of the National Maritime Authority in 2002, a formal separation between the two was established, but the Directorate General of the Maritime Authority and the Maritime Police kept on being managed, also financially, by the Head of the Navy, against the constitutional norms that moved the Armed Forces away from domestic sets. This paper studies these situations under the methods proposed by the public choice and the three new institutionalisms, and concludes that the first and the historic among the next ones offer the best interpretation of the facts.2017-10-25T14:56:04Z2017-01-01T00:00:00Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/14536por1647-0893Paulo, Jorge Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:39:30Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/14536Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:18:09.282387Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Autoridade marítima: quem manda?
title Autoridade marítima: quem manda?
spellingShingle Autoridade marítima: quem manda?
Paulo, Jorge Silva
Autoridade Marítima
Segurança interna
Armada
Teoria económica da burocracia
Neo-institucionalismo histórico
Maritime Authority
Internal security
Navy
Eeconomic theory of bureaucracy
Historic new institutionalism
title_short Autoridade marítima: quem manda?
title_full Autoridade marítima: quem manda?
title_fullStr Autoridade marítima: quem manda?
title_full_unstemmed Autoridade marítima: quem manda?
title_sort Autoridade marítima: quem manda?
author Paulo, Jorge Silva
author_facet Paulo, Jorge Silva
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Paulo, Jorge Silva
dc.subject.por.fl_str_mv Autoridade Marítima
Segurança interna
Armada
Teoria económica da burocracia
Neo-institucionalismo histórico
Maritime Authority
Internal security
Navy
Eeconomic theory of bureaucracy
Historic new institutionalism
topic Autoridade Marítima
Segurança interna
Armada
Teoria económica da burocracia
Neo-institucionalismo histórico
Maritime Authority
Internal security
Navy
Eeconomic theory of bureaucracy
Historic new institutionalism
description A Autoridade Marítima é uma política pública que foi sempre dirigida por oficiais da Armada em comissões temporárias, usufruindo de benefícios pecuniários, poder e prestígio adicionais. Desde 1982, a Constituição estabelece que as Forças Armadas não têm competências domésticas próprias; mas a Armada continuou a dominar a Autoridade Marítima. Até 2002 esteve mesmo integrada na Armada. Com a criação da Autoridade Marítima Nacional em 2002, definiu-se uma separação formal, mas a Direção-Geral da Autoridade Marítima e a Polícia Marítima continuam a ser, também financeiramente, dirigidas pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, contrariando as normas da Constituição que afastaram as Forças Armadas dos cenários domésticos. Este artigo analisa estas situações à luz da public choice e dos três neoinstitucionalismos, concluindo que a primeira e o histórico entre as seguintes oferecem a melhor interpretação dos factos.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-10-25T14:56:04Z
2017-01-01T00:00:00Z
2017
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10071/14536
url http://hdl.handle.net/10071/14536
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 1647-0893
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799134740678180864