Profilaxia Antibiótica em Cirurgia Dermatológica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/97786 |
Resumo: | Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina |
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Profilaxia Antibiótica em Cirurgia DermatológicaAntibiotic Prophylaxis in Dermatologic SurgeryProfilaxia por AntibióticosInfecção do Sítio CirúrgicoProcedimentos Cirúrgicos DermatológicosResistência a AntibióticosAntibiotic ProphylaxisSurgical Wound InfectionDermatologic Surgical ProceduresDrug ResistanceTrabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de MedicinaA profilaxia com recurso a antibióticos (AB) em cirurgia dermatológica (CD) é controversa. É utilizada principalmente para prevenção de infeções do local cirúrgico (ILC), mas também de endocardite infeciosa (EI) e infeções de prótese articular (IPA). O seu uso por rotina tem sido desaconselhado por várias guidelines e recomendações, devendo ser reservado apenas para situações cujo maior risco de infeção o justifique. No entanto, há estudos que identificam um uso excessivo de AB pelos cirurgiões dermatologistas. Este uso inapropriado pode ter consequências graves, nomeadamente efeitos adversos indesejáveis e resistência antibacteriana crescente.As ILC dermatológicas definem-se como sinais indicativos de infeção que surgem no local cirúrgico até 30 dias após a cirurgia, apoiados por resultados positivos no exame de cultura. Apesar de a sua incidência ser baixa em CD, esta pode aumentar na presença de determinados fatores de risco (FR) do próprio doente, cirúrgicos ou ambientais. A profilaxia destas infeções deve ser considerada com base numa abordagem personalizada, tendo em conta as comorbilidades do doente e o procedimento a ser efetuado. Também a EI e a IPA, embora raramente associadas a CD, são possíveis infeções a ter em conta e que podem requerer profilaxia antibiótica.Assim, quando for considerada a prescrição de AB para profilaxia de infeções em CD, é recomendada uma avaliação criteriosa e personalizada dos riscos e benefícios, considerando os potenciais efeitos adversos, custos adicionais e resistência aos AB, que podem advir do seu uso indiscriminado. Ainda, tendo em vista a prevenção das infeções e a redução da prescrição de AB em CD, são aconselhadas outras medidas de rotina, nomeadamente a adesão rigorosa a estratégias de assepsia, como o uso de agentes antisséticos. Este artigo de revisão expõe o conhecimento atual acerca do uso de AB em CD, analisando os vários aspetos implicados e as situações em que a antibioterapia é justificada, e sugere um algoritmo de decisão a utilizar pelos cirurgiões dermatologistas para a prevenção de infeções. Há, no entanto, necessidade de novas recomendações específicas para a CD por parte das entidades competentes.Antibiotic prophylaxis in dermatologic surgery is controversial. It is mostly used for the prevention of surgical site infections, but also to prevent infective endocarditis and hematogenous joint infections. Its routine use has been discouraged by several guidelines and recommendations and must be reserved only for situations associated with a higher risk of infection. However, several studies show an excessive use of antibiotics by the dermatologic surgeons. This inappropriate use can lead to severe consequences, like undesirable adverse effects and increasing antibiotic resistance. Dermatologic surgical site infections consist of signs of infection in the surgical site occurring in the first 30 days after a surgical procedure, supported by positive cultural results. Despite its low incidence in dermatologic surgery, certain risk factors (related to the patient, the surgery and the environment) can predispose to surgical site infections. Antibiotic prophylaxis must be considered based on a personalized approach, considering patient’s comorbidities and the type of procedure being done. Although they are rarely associated with dermatologic surgical procedures, infective endocarditis and hematogenous joint infection must be considered as possible infections that may require antibiotic prophylaxis.Therefore, when the prescription of prophylactic antibiotics in dermatologic surgery is considered, it is recommended to carefully evaluate the benefits and risks, considering the individual aspects of each patient, the potential adverse effects, the additional costs and the antibiotic resistance that may result from an indiscriminate use of these drugs. Also, for the prevention of infections and reduction of antibiotic prescription in dermatologic surgery, it is important to adopt other routine measures, like the strict adhesion to aseptic strategies as the use of antiseptic agents.This revision article presents the current knowledge on the use of antibiotics in dermatologic surgery, analyzing the different aspects and situations in which antibiotherapy is justified, and suggests a decision-making tool to be used by dermatologic surgeons for the prevention of infections. However, new recommendations, specific for dermatologic surgery, need to be developed by the authority groups.2020-06-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/97786http://hdl.handle.net/10316/97786TID:202711617porDias, Filipa da Silva Gonçalvesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-05-25T06:58:15Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/97786Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:15:44.725410Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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