A enfermagem de reabilitação e os eventos adversos da restrição física da mobilidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Carla Patrícia Lopes
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://repositorio.esenfc.pt/?url=tc4FEopO
Resumo: A restrição física da mobilidade é uma realidade. Os eventos adversos, que são consequência da restrição, condicionam o desempenho do utente nas atividades de vida diária, participação social e diminuição da qualidade de vida. Daí a necessidade de explorar a vertente da enfermagem de reabilitação, dando visibilidade à mais-valia da intervenção do enfermeiro de reabilitação na minimização dos eventos adversos. Pretende-se estudar os eventos adversos mais sensíveis à prática de enfermagem de reabilitação, fundamentando cientificamente a intervenção da enfermagem de reabilitação na minimização desses eventos. Realizou-se um estudo quantitativo, longitudinal do tipo descritivo-correlacional. De uma população de 218 utentes, constituiu-se uma amostra de 44 utentes. Foi utilizada uma grelha com duas partes: a primeira de caraterização da amostra e a segunda de avaliação dos eventos adversos (edema, hematomas, globalidade da úlceras, risco de queda, grau de dependência, força e confusão) no momento da implementação da restrição e 4 dias após o seu início. Os resultados confirmam que os utentes restritos apresentam um aumento dos edemas, hematomas, globalidade das úlceras, grau de confusão e redução da força do segmento restrito. Constata-se também que os doentes restritos, de forma permanente, apresentam mais edemas, hematomas, aumento da globalidade das úlceras e redução da força. Os cuidados de enfermagem de reabilitação nestes doentes devem ter como objetivo a prevenção das complicações da diminuição da mobilidade, pretende-se que o enfermeiro de reabilitação desenvolva programas adaptados ao utente sujeito a restrição física permitindo aumentar a força muscular, manter ou aumentar a independência em AVDs, prevenir lesões e participar em atividades ocupacionais e sociais.
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