Peso corporal e comorbilidade são indicadores da mortalidade em doentes com DPOC sob oxigenioterapia
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-21592007000100014 |
Resumo: | A doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) é uma patologia comum, afectando 4-9% da população adulta. Em comparação com outras doenças, a mortalidade relacionada com a DPOC continua a aumentar na população em geral. É uma doença progressiva que conduz, usualmente, a insuficiência respiratória e à morte. A oxigenioterapia de longa duração constitui o único tratamento eficaz no aumento da esperança de vida de indivíduos com DPOC e insuficiência respiratória crónica. No entanto, esta continua a ser pequena (aproximadamente 40% aos 5 anos). Apesar de terem sido efectuados numerosos estudos, permanece alguma controvérsia sobre os factores de risco relacionados com a mortalidade destes indivíduos. Entre eles encontram-se os parâmetros funcionais respiratórios (FEV1), gases arteriais (PaO2, PaCO2), hipertensão pulmonar, sexo, idade e índice de massa corporal (IMC). Contudo, nenhuma destas variáveis revelou ter um valor predictivo claro. Esta discrepância pode resultar, em parte, da metodologia utilizada. O objectivo do presente estudo foi investigar a associação entre as variáveis clínicas e a mortalidade por causas respiratórias e outras, em doentes com DPOC sob oxigenioterapia de longa duração. Foram avaliados retrospectivamente todos os doentes que iniciaram oxigenioterapia de longa duração entre 1992 e 1999 no Hospital Vall dHebram (Barcelona). A prescrição de oxigénio foi a seguinte: >15h/ /dia a um débito de 1-3L/min, fornecido por um concentrador. A indicação para oxigenioterapia de longa duração foi determinada por uma PaO2 <55 mmHg ou PaO2 55-60 mmHg associada a sinais de cor pulmonale crónico; policitemia ou arritmia. Foram considerados estabilizados os doentes sem agudizações há mais de 3 meses. Constituíram critérios de exclusão: doença restritiva associada (sequelas de TP); outra doença respiratória clinicamente significativa (síndrome de apneia do sono); fase terminal de uma neoplasia; incapacidade de atingir uma PaO2 >60 mmHg sob oxigenioterapia. O cor pulmonale foi definido pela presença de dois ou mais dos seguintes itens: hipertrofia ventricular direita; engurgitamento das artérias pulmonares na radiografia do tórax; edema dos MI. A comorbilidade foi avaliada utilizando o índice de Charlson desenvolvido para determinar o seu impacto no prognóstico, atribuindo a cada doença um score de 1 a 6 proporcional ao risco de morte relacionado com a referida patologia. O score 1 é atribuído ao EAM, insuficiência cardíaca congestiva, doença vascular periférica, doença cerebrovascular, demência, conectivopatia, doença péptica, doença hepática ligeira e diabetes. O score 2 é conferido à diabetes com lesão orgânica múltipla, hemiplegia, doença renal e neoplasias, incluindo leucemia e linfomas. O score 3 é atribuído à doença hepática moderadamente grave, enquanto o score 6 às doenças neoplásicas metastizadas e à SIDA. A DPOC foi excluída desta lista. No presente estudo foram incluídos 128 doentes de um total de 202 indivíduos com DPOC sob oxigenioterapia domiciliária de longa duração. A maioria dos doentes era do sexo masculino (98%) com uma idade média de 68,9±9,7 anos. A distribuição de acordo com o índice de massa corporal (IMC) foi a seguinte: IMC <20-12%; IMC 20,0-24,9-39%; IMC 25,0-29,9-36%; IMC = 30-13%. A maioria dos indivíduos era constituída por fumadores ou ex-fumadores e apresentava uma obstrução brônquica grave (FEV1 25,4±8,8% do previsto) e hipercápnia discreta (PaCO2 > 45mmHg em 81 casos - 63%). As patologias associadas mais frequentes foram a diabetes e a doença cardiovascular. O follow-up foi efectuado por pneumologistas em 73% dos indivíduos e clínicos gerais nos restantes, ao longo de 3,2 anos. Em 6 indivíduos, o follow-up terminou antes da referida data pela instituição de outra medida terapêutica: ventiloterapia não invasiva (3); transplante pulmonar (2) e cirurgia de redução de volume (1). O follow-up incluía o controlo da oxigenioterapia de forma a avaliar a compliance do doente e a necessidade de ajuste de aporte do oxigénio. As causas de morte foram obtidas através do registo de mortalidade catalão baseado na informação contida nas certidões de óbito e codificadas de acordo com a 10.ª Revisão da Classificação de Doenças internacional (ICD). Um total de 78 indivíduos (61%) faleceu no decurso do período de follow-up. A taxa de sobrevivência aos 3 anos foi de 55%. A mortalidade por patologia respiratória foi de 77%. A comorbilidade avaliada pelo índice de Charlson estava presente em 38% dos doentes. Um IMC <25 kg/m², idade = 70 anos e cor pulmonale estavam associadas a um aumento da mortalidade, bem como a presença de comorbilidade. O risco de morte era superior três a cinco vezes para um índice de Charlson = 2. No entanto, apenas o IMC e a comorbilidade se apresentaram como factores preditivos quando a análise se restringiu à mortalidade de causa respiratória. |
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Entre eles encontram-se os parâmetros funcionais respiratórios (FEV1), gases arteriais (PaO2, PaCO2), hipertensão pulmonar, sexo, idade e índice de massa corporal (IMC). Contudo, nenhuma destas variáveis revelou ter um valor predictivo claro. Esta discrepância pode resultar, em parte, da metodologia utilizada. O objectivo do presente estudo foi investigar a associação entre as variáveis clínicas e a mortalidade por causas respiratórias e outras, em doentes com DPOC sob oxigenioterapia de longa duração. Foram avaliados retrospectivamente todos os doentes que iniciaram oxigenioterapia de longa duração entre 1992 e 1999 no Hospital Vall dHebram (Barcelona). A prescrição de oxigénio foi a seguinte: >15h/ /dia a um débito de 1-3L/min, fornecido por um concentrador. A indicação para oxigenioterapia de longa duração foi determinada por uma PaO2 <55 mmHg ou PaO2 55-60 mmHg associada a sinais de cor pulmonale crónico; policitemia ou arritmia. Foram considerados estabilizados os doentes sem agudizações há mais de 3 meses. Constituíram critérios de exclusão: doença restritiva associada (sequelas de TP); outra doença respiratória clinicamente significativa (síndrome de apneia do sono); fase terminal de uma neoplasia; incapacidade de atingir uma PaO2 >60 mmHg sob oxigenioterapia. O cor pulmonale foi definido pela presença de dois ou mais dos seguintes itens: hipertrofia ventricular direita; engurgitamento das artérias pulmonares na radiografia do tórax; edema dos MI. A comorbilidade foi avaliada utilizando o índice de Charlson desenvolvido para determinar o seu impacto no prognóstico, atribuindo a cada doença um score de 1 a 6 proporcional ao risco de morte relacionado com a referida patologia. O score 1 é atribuído ao EAM, insuficiência cardíaca congestiva, doença vascular periférica, doença cerebrovascular, demência, conectivopatia, doença péptica, doença hepática ligeira e diabetes. O score 2 é conferido à diabetes com lesão orgânica múltipla, hemiplegia, doença renal e neoplasias, incluindo leucemia e linfomas. O score 3 é atribuído à doença hepática moderadamente grave, enquanto o score 6 às doenças neoplásicas metastizadas e à SIDA. A DPOC foi excluída desta lista. No presente estudo foram incluídos 128 doentes de um total de 202 indivíduos com DPOC sob oxigenioterapia domiciliária de longa duração. A maioria dos doentes era do sexo masculino (98%) com uma idade média de 68,9±9,7 anos. A distribuição de acordo com o índice de massa corporal (IMC) foi a seguinte: IMC <20-12%; IMC 20,0-24,9-39%; IMC 25,0-29,9-36%; IMC = 30-13%. A maioria dos indivíduos era constituída por fumadores ou ex-fumadores e apresentava uma obstrução brônquica grave (FEV1 25,4±8,8% do previsto) e hipercápnia discreta (PaCO2 > 45mmHg em 81 casos - 63%). As patologias associadas mais frequentes foram a diabetes e a doença cardiovascular. 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A doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) é uma patologia comum, afectando 4-9% da população adulta. Em comparação com outras doenças, a mortalidade relacionada com a DPOC continua a aumentar na população em geral. É uma doença progressiva que conduz, usualmente, a insuficiência respiratória e à morte. A oxigenioterapia de longa duração constitui o único tratamento eficaz no aumento da esperança de vida de indivíduos com DPOC e insuficiência respiratória crónica. No entanto, esta continua a ser pequena (aproximadamente 40% aos 5 anos). Apesar de terem sido efectuados numerosos estudos, permanece alguma controvérsia sobre os factores de risco relacionados com a mortalidade destes indivíduos. Entre eles encontram-se os parâmetros funcionais respiratórios (FEV1), gases arteriais (PaO2, PaCO2), hipertensão pulmonar, sexo, idade e índice de massa corporal (IMC). Contudo, nenhuma destas variáveis revelou ter um valor predictivo claro. Esta discrepância pode resultar, em parte, da metodologia utilizada. O objectivo do presente estudo foi investigar a associação entre as variáveis clínicas e a mortalidade por causas respiratórias e outras, em doentes com DPOC sob oxigenioterapia de longa duração. Foram avaliados retrospectivamente todos os doentes que iniciaram oxigenioterapia de longa duração entre 1992 e 1999 no Hospital Vall dHebram (Barcelona). A prescrição de oxigénio foi a seguinte: >15h/ /dia a um débito de 1-3L/min, fornecido por um concentrador. A indicação para oxigenioterapia de longa duração foi determinada por uma PaO2 <55 mmHg ou PaO2 55-60 mmHg associada a sinais de cor pulmonale crónico; policitemia ou arritmia. Foram considerados estabilizados os doentes sem agudizações há mais de 3 meses. Constituíram critérios de exclusão: doença restritiva associada (sequelas de TP); outra doença respiratória clinicamente significativa (síndrome de apneia do sono); fase terminal de uma neoplasia; incapacidade de atingir uma PaO2 >60 mmHg sob oxigenioterapia. O cor pulmonale foi definido pela presença de dois ou mais dos seguintes itens: hipertrofia ventricular direita; engurgitamento das artérias pulmonares na radiografia do tórax; edema dos MI. A comorbilidade foi avaliada utilizando o índice de Charlson desenvolvido para determinar o seu impacto no prognóstico, atribuindo a cada doença um score de 1 a 6 proporcional ao risco de morte relacionado com a referida patologia. O score 1 é atribuído ao EAM, insuficiência cardíaca congestiva, doença vascular periférica, doença cerebrovascular, demência, conectivopatia, doença péptica, doença hepática ligeira e diabetes. O score 2 é conferido à diabetes com lesão orgânica múltipla, hemiplegia, doença renal e neoplasias, incluindo leucemia e linfomas. O score 3 é atribuído à doença hepática moderadamente grave, enquanto o score 6 às doenças neoplásicas metastizadas e à SIDA. A DPOC foi excluída desta lista. No presente estudo foram incluídos 128 doentes de um total de 202 indivíduos com DPOC sob oxigenioterapia domiciliária de longa duração. A maioria dos doentes era do sexo masculino (98%) com uma idade média de 68,9±9,7 anos. A distribuição de acordo com o índice de massa corporal (IMC) foi a seguinte: IMC <20-12%; IMC 20,0-24,9-39%; IMC 25,0-29,9-36%; IMC = 30-13%. A maioria dos indivíduos era constituída por fumadores ou ex-fumadores e apresentava uma obstrução brônquica grave (FEV1 25,4±8,8% do previsto) e hipercápnia discreta (PaCO2 > 45mmHg em 81 casos - 63%). As patologias associadas mais frequentes foram a diabetes e a doença cardiovascular. O follow-up foi efectuado por pneumologistas em 73% dos indivíduos e clínicos gerais nos restantes, ao longo de 3,2 anos. Em 6 indivíduos, o follow-up terminou antes da referida data pela instituição de outra medida terapêutica: ventiloterapia não invasiva (3); transplante pulmonar (2) e cirurgia de redução de volume (1). O follow-up incluía o controlo da oxigenioterapia de forma a avaliar a compliance do doente e a necessidade de ajuste de aporte do oxigénio. As causas de morte foram obtidas através do registo de mortalidade catalão baseado na informação contida nas certidões de óbito e codificadas de acordo com a 10.ª Revisão da Classificação de Doenças internacional (ICD). Um total de 78 indivíduos (61%) faleceu no decurso do período de follow-up. A taxa de sobrevivência aos 3 anos foi de 55%. A mortalidade por patologia respiratória foi de 77%. A comorbilidade avaliada pelo índice de Charlson estava presente em 38% dos doentes. Um IMC <25 kg/m², idade = 70 anos e cor pulmonale estavam associadas a um aumento da mortalidade, bem como a presença de comorbilidade. O risco de morte era superior três a cinco vezes para um índice de Charlson = 2. No entanto, apenas o IMC e a comorbilidade se apresentaram como factores preditivos quando a análise se restringiu à mortalidade de causa respiratória. |
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