O Santo Moleiro como Exemplo da Religiosidade Popular da Segunda Metade do Século XIX
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://museudamemoriarural.pt/revistamemoriarural/index.php/revista/article/view/127 |
Resumo: | Sebastião Maria, também conhecido por Santo Moleiro ou por Servinho, nasceu em janeiro de 1833 na aldeia da Chã, freguesia de Vila Chã (Alijó) e faleceu no ano de 1879, no Hospital de S. Marcos, em Braga. Ao longo da sua vida, maioritariamente passada em Sanfins do Douro, foi pastor, trabalhador agrícola e moleiro, devendo a esta sua última atividade o nome por que ficou conhecido. Não tendo possuído ele bens de fortuna, antes pelo contrário, que o evidenciassem, nem se fazendo notar pela sua força física, foram a sua simplicidade, a sua mansidão, a sua fé e o seu exemplo que fizeram com que os seus contemporâneos o reconhecessem como santo e, em defesa da sua crença, tivessem que arrostar e vencer a indiferença da Igreja e a tenaz oposição da imprensa liberal de finais do séc. XIX, marcadamente influenciada pelo seu pendor laicizante e anticlerical. |
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O Santo Moleiro como Exemplo da Religiosidade Popular da Segunda Metade do Século XIXReligiosidade Popular, Douro, Sanfins do DouroSebastião Maria, também conhecido por Santo Moleiro ou por Servinho, nasceu em janeiro de 1833 na aldeia da Chã, freguesia de Vila Chã (Alijó) e faleceu no ano de 1879, no Hospital de S. Marcos, em Braga. Ao longo da sua vida, maioritariamente passada em Sanfins do Douro, foi pastor, trabalhador agrícola e moleiro, devendo a esta sua última atividade o nome por que ficou conhecido. Não tendo possuído ele bens de fortuna, antes pelo contrário, que o evidenciassem, nem se fazendo notar pela sua força física, foram a sua simplicidade, a sua mansidão, a sua fé e o seu exemplo que fizeram com que os seus contemporâneos o reconhecessem como santo e, em defesa da sua crença, tivessem que arrostar e vencer a indiferença da Igreja e a tenaz oposição da imprensa liberal de finais do séc. XIX, marcadamente influenciada pelo seu pendor laicizante e anticlerical.Museu da Memória Rural2021-12-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://museudamemoriarural.pt/revistamemoriarural/index.php/revista/article/view/127Revista Memória Rural; No 4 (2021): Revista Memória Rural, nº 4; 146-161Revista Memória Rural; n. 4 (2021): Revista Memória Rural, nº 4; 146-1612184-38802184-3880reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://museudamemoriarural.pt/revistamemoriarural/index.php/revista/article/view/127https://museudamemoriarural.pt/revistamemoriarural/index.php/revista/article/view/127/89Grácio, Joaquiminfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-02-04T03:15:54Zoai:ojs2.museudamemoriarural.pt:article/127Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:55:58.288134Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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