Efetividade da Terapia Manual na Disfunção Temporomandibular por Artralgia: Série de Estudo aleatorizados e controlados de sujeito único (‘N-of-1 trials’)
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/30717 |
Resumo: | PALAVRAS CHAVE: Disfunção Temporomandibular; Fisioterapia; Terapia Manual; ‘Nof- 1 trial’; Abertura Máxima da Boca; Escala Numérica da Dor; Jaw Functional Limitation Scale 20; Escala de Perceção Global de Mudança. INTRODUÇÃO: A Disfunção Temporomandibular (DTM) constitui um importante problema de saúde pública, afetando 10 a 25% da população. Tem grande impacto na qualidade de vida e elevados custos sociais e económicos. A Terapia Manual (TM) tem sido uma abordagem proposta mas com efetividade ainda por demonstrar. OBJETIVO: Verificar qual o beneficio acrescido da inclusão da TM no protocolo base de intervenção de pacientes com DTM por Artralgia. METODOLOGIA: Foi utilizado um estudo do tipo ‘Nof- 1 trial’, onde foram administrados 4 ciclos de tratamento emparelhados a 8 pacientes, cada ciclo constituído pela aplicação exclusiva da goteira oclusal (GO), fase A, ou a GO + protocolo de TM, fase B. Cada ciclo teve a duração de 2 semanas, uma para cada fase. A ordem dos tratamentos foi atribuída aleatoriamente: sequência 1 (AB BA BA AB) e sequência 2 (BA AB AB BA). Foi medida a abertura máxima da boca (AMB) em mm, a intensidade de dor pela Escala Numérica da Dor (END), a limitação funcional pela Jaw Functional Limitation Scale 20 (JFLS-20) e a perceção de mudança pela Escala de Perceção Global de Mudança (PGIC). RESULTADOS: Dos 7 participantes que concluíram os 4 ciclos de tratamento, não verificamos uma tendência ou padrão no efeito obtido com a introdução ou retirada da TM na AMB, na END, na JFLS nem na PGIC. A abertura média da boca foi ligeiramente superior nas fases de introdução da TM (37.79± 4.086 mm) relativamente às fases exclusivamente com GO (37.32± 4.423 mm), mas as diferenças observadas (0.464) não são estatisticamente significativas (IC95%: -0.350-1.278, p=0.252). A redução da intensidade da dor foi ligeiramente superior nas fases de introdução da TM (2,89± 2.2) comparativamente às fases de utilização exclusiva de GO (2.82± 2.28), mas as diferenças observadas (0.071) não são estatisticamente significativas (IC95%: -0.308-0.451, p=0.702). Relativamente à redução da limitação funcional, a redução media foi ligeiramente superior nas fases de introdução da TM (26.96± 30.51) comparativamente às fases de utilização exclusiva de GO (28.96± 32.77), mas as diferenças observadas (-2.0) não são estatisticamente significativas (IC95%: -6.19- 2.19, p=0.336). CONCLUSÃO: Os resultados mostram que não há diferenças estatisticamente significativas em nenhum dos outcomes entre tratamento A e B, pelo que a hipótese de estudo não se confirma. |
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Efetividade da Terapia Manual na Disfunção Temporomandibular por Artralgia: Série de Estudo aleatorizados e controlados de sujeito único (‘N-of-1 trials’)Disfunção TemporomandibularFisioterapiaTerapia Manual‘Nof- 1 trial’Abertura Máxima da BocaEscala Numérica da DorJaw Functional Limitation Scale 20Escala de Perceção Global de MudançaTemporomandibular dysfunctionPhysiotherapyManual TherapyMaximum opening of the mouthNumerical Pain ScalePatient Global Impression of ChangePALAVRAS CHAVE: Disfunção Temporomandibular; Fisioterapia; Terapia Manual; ‘Nof- 1 trial’; Abertura Máxima da Boca; Escala Numérica da Dor; Jaw Functional Limitation Scale 20; Escala de Perceção Global de Mudança. INTRODUÇÃO: A Disfunção Temporomandibular (DTM) constitui um importante problema de saúde pública, afetando 10 a 25% da população. Tem grande impacto na qualidade de vida e elevados custos sociais e económicos. A Terapia Manual (TM) tem sido uma abordagem proposta mas com efetividade ainda por demonstrar. OBJETIVO: Verificar qual o beneficio acrescido da inclusão da TM no protocolo base de intervenção de pacientes com DTM por Artralgia. METODOLOGIA: Foi utilizado um estudo do tipo ‘Nof- 1 trial’, onde foram administrados 4 ciclos de tratamento emparelhados a 8 pacientes, cada ciclo constituído pela aplicação exclusiva da goteira oclusal (GO), fase A, ou a GO + protocolo de TM, fase B. Cada ciclo teve a duração de 2 semanas, uma para cada fase. A ordem dos tratamentos foi atribuída aleatoriamente: sequência 1 (AB BA BA AB) e sequência 2 (BA AB AB BA). Foi medida a abertura máxima da boca (AMB) em mm, a intensidade de dor pela Escala Numérica da Dor (END), a limitação funcional pela Jaw Functional Limitation Scale 20 (JFLS-20) e a perceção de mudança pela Escala de Perceção Global de Mudança (PGIC). RESULTADOS: Dos 7 participantes que concluíram os 4 ciclos de tratamento, não verificamos uma tendência ou padrão no efeito obtido com a introdução ou retirada da TM na AMB, na END, na JFLS nem na PGIC. A abertura média da boca foi ligeiramente superior nas fases de introdução da TM (37.79± 4.086 mm) relativamente às fases exclusivamente com GO (37.32± 4.423 mm), mas as diferenças observadas (0.464) não são estatisticamente significativas (IC95%: -0.350-1.278, p=0.252). A redução da intensidade da dor foi ligeiramente superior nas fases de introdução da TM (2,89± 2.2) comparativamente às fases de utilização exclusiva de GO (2.82± 2.28), mas as diferenças observadas (0.071) não são estatisticamente significativas (IC95%: -0.308-0.451, p=0.702). Relativamente à redução da limitação funcional, a redução media foi ligeiramente superior nas fases de introdução da TM (26.96± 30.51) comparativamente às fases de utilização exclusiva de GO (28.96± 32.77), mas as diferenças observadas (-2.0) não são estatisticamente significativas (IC95%: -6.19- 2.19, p=0.336). CONCLUSÃO: Os resultados mostram que não há diferenças estatisticamente significativas em nenhum dos outcomes entre tratamento A e B, pelo que a hipótese de estudo não se confirma.INTRODUCTION: Temporomandibular Disorder (TMD) is an important public health problem, affecting 10 to 25% of the population. It has a major impact on quality of life and high social and economic costs. Manual Therapy (TM) has been a proposed approach but with effectiveness yet to be demonstrated. OBJECTIVE: To verify the added benefit of including TM in the base intervention protocol of patients with TMD due to Arthralgia. METHODOLOGY: It was used an 'N-of-1 trial', where 4 paired treatment cycles were administered to 8 patients, each cycle consisting of the exclusive application of occlusal splint (GO), phase A, or the GO + TM protocol, phase B. Each cycle lasted 2 weeks, one for each phase. The order of treatments was randomly assigned: sequence 1 (AB BA BA AB) and sequence 2 (BA AB AB BA). Maximum mouth opening (AMB) was measured in mm, pain intensity by Numerical Pain Scale (END), functional limitation by Jaw Functional Limitation Scale 20 (JFLS-20) and perception of change by the Patient Global Impression of Change (PGIC). RESULTS: Of the 7 participants who completed the 4 treatment cycles, we did not find a trend or pattern in the effect obtained with the introduction or withdrawal of TM on AMB, END, JFLS-20, or PGIC. The average mouth opening was slightly higher in the TM introduction phases (37.79 ± 4,086 mm) compared to the GO-only phases (37.32 ± 4,423 mm), but the observed differences (0.464) are not statistically significant (IC95%: - 0.350-1.278, p=0.252). The pain intensity reduction was slightly higher in the TM introduction phases (2.89 ± 2.2) compared to the GO-only phases (2.82 ± 2.28), but the observed differences (0.071) are not statistically significant (IC95%: -0.308-0.451, p=0.702). Regarding the reduction of functional limitation, the mean reduction was slightly higher in the TM introduction phases (26.96 ± 30.51) compared to the GO-only phases (28.96 ± 32.77), but the observed differences (-2.0) are not statistically significant. (IC95%: -6.19- 2.19, p=0.336). CONCLUSION: The results show that there are no statistically significant differences in either outcome between treatment A and B, so the study hypothesis is not confirmed.Cruz, Eduardo BrazeteRepositório ComumClemente, Marco2020-01-08T12:10:01Z2019-122019-12-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/30717TID:202372308porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-21T09:55:33Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/30717Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T23:11:10.181055Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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