A Identidade Europeia de Segurança e Defesa : alguns elementos sobre a evolução da posição portuguesa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barroso, José Manuel Durão
Data de Publicação: 1998
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/1537
Resumo: A posição portuguesa é hoje claramente favorável à Identidade Europeia de Segurança e Defesa, propugnando o emprego pela UEO dos meios da NATO e apoiando o objectivo de progressiva integração da UEO na União Europeia. Esta orientação insere-se num desenvolvimento gradual da doutrina desde que Portugal aderiu à União Europeia. Nesta, Portugal tem reagido à percepção da ameaça de marginalização relativamente aos principais centros de decisão. Daí a vontade política no sentido de evitar a condenação de Portugal a um estatuto de "perifericidade". Neste contexto não é exagerado afirmar que a evolução da posição portuguesa em matéria de identidade europeia de segurança e defesa se explica basicamente pelas mesmas razões que levaram Portugal a integrar desde o início o sistema de Schengen e a aderir ao Sistema Monetário Europeu, e que hoje conduzem o governo a declarar como primeira prioridade a inclusão de Portugal no núcleo fundador do euro. Com efeito, a preocupação de Lisboa tem sido a de evitar que um qualquer "núcleo duro" venha a remeter Portugal para uma segunda divisão europeia.
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